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Latino-americanos esperam mais da internet com a chegada do 5G

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Photograph of Ciena Executive Leadership team at Hanover, MD headquarters on 8/27/14.
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As pessoas estão mais dependentes do que nunca da Internet. A pandemia fez da conexão confiável uma parte vital da realização de atividades diárias, desde se comunicar com amigos e familiares, até o trabalho remoto e a educação à distância. Para entender esse impacto, a empresa de serviços, sistemas e software de rede Ciena trabalhou com a empresa de opinião pública Luis Costa & ASOC para realizar uma pesquisa com consumidores de tecnologia na América Latina, incluindo o Brasil. Os resultados da pesquisa podem ajudar os provedores de rede na América Latina a tomar decisões sobre suas redes, uma vez que enfrentam demandas crescentes de largura de banda de 5G, serviços em nuvem e outros aplicativos que exigem latência mínima para funcionar corretamente.

De acordo com o GSMA, até 2025, 18% das conexões móveis do Brasil serão por 5G. Mas a pesquisa descobriu que 39% dos brasileiros esperam ter acesso ao 5G dentro de um ano. Ainda assim, redes mais confiáveis ??e um processamento mais rápido são necessários para o 5G ter o impacto projetado.

Atividades de intensa demanda de largura de banda – como chamadas de vídeo, maratonas de séries e carregar arquivos grandes em uma plataforma na nuvem – são frequentemente acompanhadas de baixa qualidade, atrasos ou outros problemas ligados à conexão. Outras variáveis ??como picos de demanda durante toda a pandemia e mudanças nos padrões de tráfego da Internet de áreas comerciais para distritos residenciais causaram atrasos na rede e experiências de baixa qualidade – frustrações que a maioria provavelmente já experimentou. Com as crescentes demandas de dados provocando mais problemas nas redes brasileiras, é certo que será necessária uma mudança na mentalidade para entregar os benefícios prometidos pelo 5G.

O 5G será um divisor de águas 

Embora apenas 19% dos consumidores pesquisados informassem ter familiaridade com o 5G, os benefícios prometidos são conhecidos tanto pelos consumidores como pelas empresas: pelo menos 80% esperam downloads mais rápidos, melhores conexões sem fio, melhor qualidade de vídeo e cidades inteligentes. Além disso, a maioria dos latino-americanos acreditam que o 5G melhorará sua qualidade de vida, impactará positivamente a economia e ajudará a transpor o abismo digital.

Isso é confirmado por projeções econômicas do GSMA. O órgão prevê que os prestadores de serviços na América Latina gastarão até US$ 54 bilhões em redes 5G nos próximos cinco anos, um número que (somente considerando infraestrutura e implementação) pode gerar oportunidades econômicas para milhares de pessoas e preparar um cenário de tecnologia empreendedor que poderá beneficiar milhares de pessoas a mais.

Serão necessárias melhorias para se manter competitivo 

Novos aplicativos e tecnologias são claramente muito atraentes, mas a infraestrutura de rede precisa estar à altura da tarefa. Oitenta por cento dos entrevistados pela pesquisa na região acreditam que necessitam de serviço de internet melhor, com a maioria citando como razões principais um uso maior de largura de banda para entretenimento e trabalho/estudo em casa. Curiosamente, a pesquisa revelou que essas mesmas pessoas estão dispostas a pagar mais para terem um melhor serviço com menos atrasos e interrupções.

Para garantir que as redes possam lidar com as demandas de mais de 16 milhões de usuários brasileiros de 5G dentro de alguns anos, as redes exigirão uma infraestrutura programável que possa se redimensionar de forma fácil e eficiente, bem como uma poderosa automação e análises movidas a IA que reduzem a necessidade de intervenção humana e permitem que a rede funcione sem problemas.

Com a quantidade de dados produzidos por aplicativos 5G – a OpenSignal relata que os usuários de 5G consomem uma média de 2,7 vezes mais largura de banda do que os usuários de 4G – a programabilidade e a automação não são apenas “bons de se ter”, mas, sim, necessidades absolutas.

Pensando na borda da rede 

O 5G exigirá alterações na maneira como as redes operam. Tradicionalmente, todos os dados passam por um data center antes de chegar aos usuários finais. Isso não vai dar certo com o 5G, já que para os aplicativos da próxima geração funcionarem conforme pretendido, com um atraso mínimo, os dados precisam ser processados mais perto dos usuários – em outras palavras, na borda. Conforme revelado pela pesquisa, a latência é um ponto problemático para os usuários de aplicativos de  nuvem na região, mas é algo que pode ser corrigido com a mentalidade certa de rede.

Os brasileiros estão nitidamente animados com o 5G: 81% dos entrevistados disseram que estão interessados ??em aprender mais sobre a tecnologia. Existe uma oportunidade para os provedores de serviços educarem os consumidores quanto às possibilidades e benefícios que esta nova geração de rede móvel trará para o nosso dia a dia, e os desenvolvimentos tecnológicos que certamente seguirão. Com melhor capacidade de rede e mais escalabilidade, o otimismo que envolve o 5G pode se tornar uma realidade.

Fabio Medina, gerente Geral e Vice-Presidente de Vendas da Ciena para a América Latina.

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