A grande maioria dos paulistanos está nas redes sociais, conforme revela a “3ª Pesquisa sobre Hábitos dos Paulistanos na Internet”, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). São 82,73% ou pouco mais de 9,35 milhões que fazem parte de ao menos um site de relacionamentos. Entre as pessoas com mais de 18 anos e menos de 35, o total é ainda maior, 89,54%. Já entre o público que tem entre 35 e 70 anos, o total saltou de 61,05% em 2010 para 73,27%, uma diferença de 12,22 pontos porcentuais.
A rede social mais utilizada continua sendo o Orkut, com 74,91% de penetração. O número, contudo, tem diminuído ano após ano e, na comparação com 2010, é 7,17 pontos porcentuais menor. Em caminho inverso, o Facebook tem conquistado cada vez mais frequentadores. Apenas neste ano, o site de relacionamentos registrou crescimento de 30,06 pontos porcentuais na capital paulista, e agora atinge 54,04% da população. O Twitter é usado por 19,06% dos paulistanos e o comunicador MSN, por 66,10%.
O estudo revelou, ainda, que 51,5% dos paulistanos têm o hábito de realizar compras pela internet. A praticidade é o motivo apontado pela maior parte dos paulistanos, 54,46%, para o uso de sites de comércio eletrônico. O número é 8,84 pontos porcentuais superior ao registrado em 2010, indicando que esta é uma característica cada vez mais valorizada na capital. Preço e confiança na empresa são o segundo e terceiro motivos que mais atraem consumidores para os sites de compras. Sendo que o preço, frequentemente menor do que em lojas físicas, é apontado por 27,52% como a motivação para esse tipo de compra e a confiança, por 16,47%. Entretanto, a importância desses fatores tornou-se, respectivamente, 2,76 e 6,84 pontos porcentuais menor do que no mesmo período do ano anterior.
Entre as razões para não aderir ao e-commerce, o receio de fraudes é o que influencia a maior parte da população, 52,69%. Medo que vem sendo reduzido, já que, em 2010, ele atingia 63,74% dos paulistanos. A necessidade de ver pessoalmente o produto antes da compra é apontada com um fator impeditivo por 23,15% das pessoas e o custo final da compra, após somar o frete ao preço do produto, por 17,66%.
Para a pesquisa, realizada em maio passado, foram entrevistadas mil pessoas na cidade de São Paulo com o objetivo de identificar os hábitos de consumo pela internet e questões relacionadas aos crimes eletrônicos.