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Avaya cria oferta de PABX como serviço para PMEs

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A partir de janeiro, a Avaya passará a oferecer no Brasil a modalidade de venda de PABX como serviço para empresas que queiram contratar até mil ramais. Por meio desse serviço, a empresa usa a central de telefonia da fabricante como se estivesse acessando um sistema de PABX próprio, pagando uma espécie de aluguel. Com isso, elimina a necessidade de instalar e gerenciar a infra-estrutura tecnológica, bem como de mantê-la.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 10, pelo vice-presidente de vendas da subsidiária brasileira, Luiz Fernando de Camargo, que ressaltou que a nova oferta é voltada principalmente para pequenas e médias empresas. Segundo ele, o PABX como serviço fortalece a presença da empresa nesse segmento de mercado, já que até então não tinha uma solução de modelo de negócio para PMEs.
A expectativa da Avaya Brasil é que a nova modalidade de serviço contribua para que atinja a meta de dobrar o número de clientes, passando das atuais 100 empresas para 200 no ano fiscal de 2010. A nova oferta também deve colaborar para que eleve sua participação de mercado no país. Segundo levantamento da própria empresa, o market share no Brasil no segmento de PABX subiu de 8%, em 2007, para 14%, em 2008, índice que deve apresentar aumento no exercício fiscal de 2009 – ainda em fase de fechamento – e em 2010.
A empresa espera ainda que oferta de PABX como serviço ajude a manter a sua curva de crescimento. De acordo com o presidente da Avaya Brasil, Cleber Morais, a operação local cresceu 16% no ano fiscal de 2009, encerrado em 30 de setembro, e o Brasil se tornou o quinto mercado mundial para a companhia, superando, inclusive, a China. Embora não divulgue números financeiros regionais, Morais diz que a meta para o ano que vem é superar a taxa de 20% de crescimento. "O resultado da Avaya Brasil foi o melhor entre todas as subsidiárias da companhia no mundo", destacou executivo, em almoço com a imprensa, nesta quinta-feira, em São Paulo.
Um dos fatores que contribuíram para esse desempenho, segundo ele, foi a mudança para o modelo de comercialização por meio de canais de vendas, adotado há três anos. Hoje, diz Morais, 50% da receita da Avaya Brasil são provenientes das vendas de seus 57 parceiros de negócios e três distribuidores. O resultado disso é que 15 dos maiores players dos setores de telecomunicações e call center operam com infraestrutura da Avaya, afirma ele, ao dizer que hoje o Brasil já é o segundo mercado mundial de call center para a companhia. Em razão disso, Morais diz que outra meta para 2010 é elevar de 70% para 80% o percentual de vendas por meio de canais.
O executivo diz que a companhia deve manter a política de aquisições no ano que vem, inclusive no mercado nacional. Mas ele observa que o foco continuará sendo a compra de companhias cujo portfólio de produtos possa complementar o da Avaya, como é o caso da divisão de soluções empresariais da Nortel, adquirida recentemente pela companhia. Em relação a Nortel, Morais não quis adiantar nenhuma estratégia, já que a Avaya está finalizando os últimos detalhes para concluir a compra, o que deve ocorrer até o fim deste mês, conforme previsão de analistas, já que a empresa obteve nesta semana aprovação do Ministério da Indústria do Canadá para concluir o negócio. A transação já havia recebido o consentimento de órgãos reguladores dos Estados Unidos e da Europa.

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