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Com modelo de licenciamento, netspaces quer levar tokenização imobiliária a 100 municípios

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A netspaces apresenta ao mercado seu modelo de tokenização imobiliária por meio de um programa de licenciamento. Com isso, incorporadoras, empresários e demais players do setor passam a ter acesso à tecnologia e ao arranjo jurídico da proptech para ingressar no universo das transações imobiliárias digitais. A expectativa é comercializar até 100 licenças em 2024, chegando a 100 municípios brasileiros diferentes.

Até o momento, já foram adquiridas licenças para tokenizar imóveis em 50 cidades ao redor do país, sendo que trinta dessas foram adquiridas nas últimas semanas. Dentre elas estão Barueri (SP), São José dos Campos (SP), Florianópolis (SC), Balneário Camboriú (SC), Itapema (SC), Gramado (RS), Londrina (PR), Cascavel (PR), Maringá (PR), Santarém (PA), Lauro de Freitas (BA) e outras.

Com empreendedores como Pierre Schurmann (nuvini), Camilo Labastia (Imobiliária Labazenni Ltda) e José Maurício Neto (Vedana Soluções Ltda) entre os usuários, a iniciativa surgiu de uma demanda do próprio setor para que a propriedade imobiliária digital não ficasse concentrada em apenas uma incorporadora por município, como vinha sendo feito até o ano passado. Assim, o recurso chega a todo o Brasil de forma mais inclusiva.

A decisão de abrir o sistema da empresa acontece após três anos da criação e pedido de patente do conceito de Propriedade Digital pela netspaces. Isso possibilita que negócios regionais possam criar aplicativos de tokenização de imóveis seguindo um mesmo padrão. Para Vinícius Dambros, Diretor de Crescimento da netspaces e executivo à frente do projeto, a tecnologia desperta um interesse genuíno do setor para a inovação.

“Em nosso primeiro lote de licenciamento, lançado com número reduzido em janeiro, tínhamos como meta atingir vinte municípios em três meses, algo que alcançamos já nos primeiros trinta dias do lançamento. Devido à alta procura, já estamos avaliando mais participações. Sabemos o quanto é importante compartilhar nossa tecnologia e arranjo jurídico envolvendo a tokenização imobiliária para democratizar o acesso à propriedade privada de imóveis digitais no país”, destaca Dambros.

Segundo o CEO e fundador da netspaces, Andreas Blazoudakis, ao abrir o padrão de tokenização do setor imobiliário para empresários de uma centena de localidades, a empresa contribui com a popularização do recurso em todo Brasil. Para ele, isso será fundamental a partir do momento em que a moeda digital brasileira, DREX, estiver disponível aos consumidores, o que o Banco Central do Brasil (Bacen) prevê acontecer em 2025.

“Estamos viabilizando um cenário propício para essa tecnologia, pois o DREX se apoia na funcionalidade ‘entrega versus pagamento’ (delivery versus payment – DVP). Isso significa que muito em breve vai ocorrer simultaneamente a entrega de um bem digital, como um imóvel com propriedade digital, em contrapartida à entrega de um pagamento digital (DREX)”, explica Blazoudakis.

Com o aval para operar propriedades digitais em cinco municípios – Balneário Camboriú, Itapema, Cascavel, Londrina e Maringá, o sócio-administrador da Imobiliária Labazenni Ltda, Camilo Labastia, concorda com essa visão.

“Estamos diante de uma verdadeira revolução na maneira de adquirir bens imóveis por meio do blockchain. Temos atualmente mais de 10 milhões de investidores de criptomoedas no Brasil e acredito que a geração Z é impulsionada pela busca por alternativas econômicas, maior transparência e autonomia financeira. Todas essas características são oferecidas pela tecnologia de propriedade digital da netspaces e por isso quis fazer parte. Além de facilitar a vida dos empreendedores e popularizar o sonho da moradia própria, o modelo coloca o setor em outro patamar para os brasileiros”, diz.
Digitalização na prática

As licenças para transacionar imóveis digitalmente serão disponibilizadas em forma de token na carteira digital de cada comprador. Assim, as incorporadoras ou empresários licenciados receberão automaticamente uma divisão de receitas por qualquer transação de imóveis que ocorra eletronicamente na região. Como o token é do tipo NFT (non fungible token), ele poderá ser cedido ou vendido eletronicamente, direto na plataforma da netspaces. Essa funcionalidade será disponibilizada somente após um ano de desenvolvimento do município.

Para complementar, serão entregues mais de mil NFTs gratuitos de imóveis reais para consumidores de cada município licenciado no programa de Propriedade Digital. Com essa ação, a netspaces estima elevar o número de consumidores com carteira digital de imóveis em seu ecossistema de 30 mil, registrados em 2023, para 100 mil ainda este ano.

Aqueles com um perfil de impacto imobiliário em sua região serão chamados para assinar o termo de licença. A netspaces tem priorizado municípios de 200 mil a um milhão de habitantes e que possuam atividades de construção imobiliária, especialmente residencial, uma vez que a empresa prioriza a popularização do acesso à propriedade privada de imóveis por meio da tecnologia blockchain. A netspaces permanecerá responsável pelas licenças das regiões brasileiras com mais de um milhão de habitantes.

Haverá também um treinamento para os licenciados, que será realizado em quatro módulos: Visão de Negócios Web3; Produtos e Arranjos Jurídicos; Experiência do Consumidor; e Negócios e Operações de Imóveis Digitais. Serão oito horas instrutivas e oito horas interativas com os diretores da empresa, totalizando 16 horas de imersão na tecnologia.

“Quando abriu o processo para ser licenciado, vi a grande oportunidade de me juntar a esse movimento que leva mais transparência para as transações imobiliárias, com segurança e agilidade. Tenho certeza que estamos somente no início, pois uma infinidade de novas tecnologias e ideias vão ser adicionadas à plataforma, tornando-a um super ecossistema e facilitando a aquisição de imóveis para a população. Além disso, essa inovação tem alto potencial para gerar valor e liquidez para toda a cadeia produtiva do mercado imobiliário brasileiro”, diz José Maurício Neto, CEO da Vedana Soluções Ltda, que representa a Propriedade Digital no estado de São Paulo, especificamente nas cidades de Barueri e São José dos Campos.

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