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BNDES aportará R$ 20 milhões em fundo voltado às startups

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aportará mais R$ 20 milhões no Fundo Anjo, um fundo de coinvestimento com investidores-anjo, aqueles que apoiam empresas nascentes com perfil inovador e com alto potencial de crescimento, as chamadas de startups. Com essa segunda emissão de cotas, a participação do BNDES no fundo atingirá R$ 60 milhões. O Fundo tem a previsão de atingir cerca de R$ 145 milhões de Patrimônio Comprometido, somando os aportes do Banco com os de parceiros privados.

O Fundo Anjo teve início em julho de 2019, com um patrimônio de R$ 76 milhões, dos quais R$ 40 milhões eram do BNDES e o restante proveniente de outros investidores e da Domo Invest, empresas selecionadas para gerir o capital aportado. Apesar da crise decorrente da pandemia da Covid-19, a Domo Invest, acredita que a meta de investimento em 20 startups possa ser atingida até o fim de 2020.

Já nos primeiros meses de operação, os gestores e analistas falaram com mais de 600 sócios-fundadores de startups e selecionaram, até o momento, 14 delas, das quais quatro estão em carteira, com o compromisso de investimento firmado.

O Fundo Anjo é uma iniciativa do BNDES que possibilita investimento em sociedades limitadas com faturamento anual inferior a R$ 1 milhão. Seu foco são os setores de economia criativa, agronegócios, saúde, biotechs, fintechs, cidades inteligentes e tecnologias de informação e comunicação. Com o apoio a estas startups, o Banco atua no fomento do mercado de capitais para esta modalidade de investimento e no estímulo ao ecossistema de inovação.

Selecionada por chamada pública realizada em 2018, a Domo Invest é a gestora do Fundo e, portanto, responsável pelo mapeamento das empresas, articulação com aceleradoras e investidores-anjo, e pela captação de outros investidores. Previsto para durar 10 anos, o fundo terá período de investimento de cinco anos, que poderá ser prorrogado por mais dois.

Na visão de Pablo Valente de Souza, superintendente da Área de Mercado de Capitais do BNDES, o ingresso de novos cotistas comprova a importância do fundo. “Ficamos satisfeitos com esse aumento do patrimônio do Fundo Anjo, pois o empreendedorismo e inovação estão em linha com a própria missão do BNDES”, explicou.

Este otimismo também é compartilhado pelo diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES, Bruno Lakowsky. “O Fundo Anjo materializa o apoio às micro e pequenas empresas inovadoras como uma das alavancas de desenvolvimento econômico e social. O sucesso dessa empreitada, portanto, nos é motivo de orgulho”.         

QR Capital

Uma das quatro investidas pelo Fundo Anjo, a QR Capital também foi uma das 35 selecionadas entres as mais de 7 mil inscritas no primeiro módulo de aceleração do BNDES Garagem, no ano passado. A startup atua no mercado de blockchain e criptoativos, oferecendo diversos tipos de soluções em ativos digitais, além de investimentos em projetos e empresas do setor.

Na visão do CEO da QR Capital, Fernando Carvalho, a parceria com o Fundo Anjo gera não só investimentos financeiros para o crescimento do negócio, mas também expertise de mercado e de tecnologia. “O fundo é um importante mecanismo de estímulo para as startups ao dar acesso ao capital e à mentoria para empresas em fase de desenvolvimento.  E isso aumenta a chance de crescer de forma mais estruturada e acelerada”, explicou.

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