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Negócios e base de dados: é preciso harmonia

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Um único código de barras pode identificar corretamente produto, marca, fabricante, preço, estilo, cor e tamanho. Uma loja que vende produtos no e-commerce pode chegar a ter cinco mil SKUs (em português, Unidade de Manutenção de Estoque, termo que designa os diferentes itens do estoque), enquanto gigantes do varejo, milhões. Em geral é o fornecedor do item que cria este cadastro ao longo da cadeia logística.

Porém, algumas vezes é mais conveniente para o comerciante criar sua própria base. Isto porque comandá-la permite que o gestor edite e compile o cadastro, ajustando os dados às necessidades da empresa. É fato: o que pode ser importante para um varejista, pode não ser para outro.

Para a maioria dos SKUs, as informações, como peso e medidas, auxiliam no planejamento da armazenagem, no desenvolvimento da embalagem e na expedição. Mas, estas informações estão sujeitas aos erros humanos de cadastro, seja na captura das medidas, na digitação ou até na entrada destes dados.

Neste sentido, o mercado já dispõe de soluções para a criação ou a atualização de cadastros volumétricos de forma automatizada, mecanismo que contribui para menos erro e aumenta a produtividade. Existem tecnologias que permitem medir – por laser, câmeras, ultrassom ou com fita métrica ótica – e pesar cargas em movimento ou cargas paradas. Cada solução oferece vantagens e desvantagens: para escolher a ideal é necessário avaliar o escopo de SKUs, identificar a velocidade de medição e a precisão desejadas.

Definido o tipo de equipamento e tecnologia, o próximo passo é iniciar a integração dos dados angariados pelo equipamento com os sistemas legados da empresa, tais como ERP, WMS, TMS e outros. Isso permite que se obtenha o máximo de velocidade no processo com o mínimo de erros, eliminando ou minimizando ao máximo a interface manual do processo de cubagem.

Automatizar o processo com tecnologias de TI (tecnologia da informação) é fundamental para garantir a qualidade da informação e a velocidade necessárias que o comércio exige. A atualização é o caminho para a competitividade e a permanência no mercado.

Luís Maurício Gardolinski, diretor da Startrade TI para Logística e associado da Assespro-PR/Acate.

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