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Rakuten direciona foco de atuação no Brasil para PMEs

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A varejista online japonesa Rakuten, que passou a operar no Brasil no ano passado com a compra da Ikeda, vai direcionar o foco de atuação no país no segmento de pequenas e médias empresas. Seu principal serviço local é o Rakuten Shopping, site de comércio eletrônico que agrega lojas de diversos varejistas. Atualmente, o Rakuten Shopping reúne 300 varejistas online brasileiras.

“Ao todo, temos 600 lojistas com contrato assinado para serem incorporados ao Rakuten Shopping. O nosso desafio é evoluir e chegar ao nível do Japão, onde temos 85 mil lojas cadastradas”, explica o CEO da Rakuten Brasil, Ricardo Ikeda. A estratégia da empresa, segundo ele, não é concorrer diretamente com grandes empresas de comércio eletrônico ou varejistas de grande porte, pois a Rakutem se concentra no fornecimento de estrutura a clientes menores, sem condições de montar operações online complexas, o chamado B2B2C.

A empresa oferece orientação aos varejistas em todas as fases do negócio, desde instruções sobre como apresentar o produto online até o trabalho de informar os consumidores finais sobre compras no site. “Nós fazemos a mediação entre o lojista e o consumidor. Vemos que as pessoas estão mais compreensivas quanto a problemas de compras online, como atrasos nas entregas, por exemplo. É aí que entram nossos serviços, de fornecer informação ao cliente sobre uma transação feita em nosso site com um terceiro”, conta o executivo, evidenciando a importância de canais de relacionamento.

Estratégia

Mesmo com o surgimento de pequenas lojas online dentro do Facebook, que oferece tanto a plataforma de negócios como o canal de relacionamento, a Rakuten não se vê ameaçada. “Olhar o Facebook como único canal de venda é um equívoco. Ele foi feito para as pessoas se relacionarem com coisas que elas gostam, sejam pessoas, empresas ou marcas”, argumenta o diretor de marketing (CMO) da Rakuten Brasil, Alessandro Gil.

Para ele, o desafio do varejo hoje é incorporar ferramentas sociais no e-commerce a fim de melhorar a experiência do consumidor, e não transformar plataformas sociais como o Facebook em um canal de vendas. Gil cita um episódio experimental da empresa, no qual a Rakuten Brasil tentou explorar pesadamente o perfil da empresa no Facebook para impulsionar ofertas. Nessa ocasião, acabou ocorrendo o efeito contrário, com uma avalanche de usuários desistindo de acompanhar a página. “O produto faz parte do contato com o cliente, mas deve ser usado com sabedoria”, defende.

Gil explica os esforços de marketing do grupo estão direcionados a levar os internautas a conhecer o Rakuten Shopping, relativamente novo no mercado, para depois apostar na manutenção e novas aquisições no site. “A partir do momento da primeira compra, oferecemos programas de fidelização e bônus a cada compra”, explica.

A Rakuten não divulga números regionais, mas Ikeda garante que o Brasil acumula índices de crescimento superiores à média do setor no geral. Neste ano, segundo o Ibope, o comércio eletrônico deve crescer 21%, excluindo o segmento de compras coletivas. “O Brasil é uma das apostas da nossa matriz japonesa. Duas empresas do grupo irão inaugurar em breve operações aqui”, antecipa. Uma delas é a Kobo, editora de livros digitais, os chamados e-books. A outra companhia não foi revelada. “O cenário brasileiro de compras pela internet é tido como grande oportunidade de crescimento para a Rakuten”, finaliza o CEO.

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