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Contra o desperdício, Mercado Único projeta salvar 600 toneladas de alimentos em 2024 e planeja intermediar R$ 50 milhões em vendas para 2025

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A ONU estima que aproximadamente 10% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) estão associadas a alimentos que não são consumidos. Além disso, a estimativa anual de desperdício alimentício no Brasil gira em torno de 41 milhões de toneladas, de acordo com o World Resources Institute (WRI). É com base nessa realidade de perdas e desperdícios que o Mercado Único surgiu para combater esse enorme problema. A plataforma B2B utiliza tecnologia, dados e Inteligência Artificial para otimizar o gerenciamento e as vendas do excesso de inventário das indústrias. Como resultado de sua atuação, a empresa projeta salvar 600 toneladas de alimentos e bebidas em 2024 e planeja intermediar R$ 50 milhões em 2025.

Os co-fundadores Leonardo Mencarini e Lucas Rolim conheceram-se na universidade de Stanford (Califórnia/EUA) em 2022, onde foram colegas de classe. Leonardo é formado em Direito, com MBA pela FGV e é co-fundador e ex-CEO da marca de vinhos Veroni (exit em 2021). Lucas é graduado e mestre em engenharia da computação pela UFRJ e ex-diretor de Data & Analytics da Hurb. Os sócios possuem habilidades complementares. Leonardo tem um background focado em negócios, tendo experiência principalmente com bens de consumo, distribuição e branding. Lucas, por sua vez, possui formação e experiência em tecnologia, especialmente na utilização de dados e Inteligência Artificial.

“O desperdício de alimentos em razão do vencimento ou por defeitos estéticos é enorme no Brasil, essa perda ocasiona um grande impacto ambiental e financeiro. Do lado das indústrias, esses itens prejudicam a receita e geram o custo extra do descarte. Na perspectiva dos distribuidores e varejistas, as margens são bastante apertadas e itens com descontos são uma excelente maneira de gerar receita extra, explorando a estrutura de distribuição e de clientes preexistente”, explica Leonardo Mencarini, CEO e cofundador do Mercado Único.

Para que o problema do desperdício de alimentos, bebidas e produtos pet seja reduzido, a plataforma conecta de modo automatizado os fornecedores aos varejistas e distribuidores, ofertando itens em slow-moving, data curta de validade ou defeitos estéticos, com descontos. Além de diminuir o desperdício, esse processo também gera margem extra e aprimora o planejamento de demanda dos parceiros do Mercado Único. A plataforma oferece descontos de até 70% em relação ao preço de mercado, baseado em um modelo de IA que considera fatores como demanda, prazo de validade e volume. Fornecedores (indústrias) e compradores (distribuidores e varejistas) podem se cadastrar gratuitamente na plataforma.

“Todos os modelos estatísticos para planejamento de estoque tem uma margem de erro. Especialmente na indústria de alimentos, esse número pode variar de 2% a 6%, representando bilhões de dólares em prejuízo. Muitas vezes, essa situação é inesperada pela indústria e os itens são de difícil absorção pelos canais tradicionais”, comenta Lucas Rolim, co-fundador e CTO do Mercado Único.

Com atuação no Centro-Oeste do país (Distrito Federal e Goiás) e no Sudeste (São Paulo), a empresa projeta expandir em 2024 para os demais estados destas regiões, bem como para o Nordeste. Para 2025, a missão é estar presente em todas as regiões do Brasil. Com estrutura enxuta e alta densidade de talentos, além de uma cultura forte, a companhia também pretende expandir seu time interno, saltando da equipe de 7 para 13 integrantes no próximo ano e atingindo 30 pessoas em 2025.

“Buscamos encerrar 2024 com mais de mil compradores cadastrados em nossa base, localizados no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste. A longo prazo, vislumbramos a possibilidade de expandir a atuação ofertando outras categorias de itens que também apresentam o desafio do desperdício, como por exemplo o setor de cosméticos e itens de higiene. Adicionando novos perfis de fornecedores e compradores para nossa base. O consumidor final dos produtos muitas vezes são pessoas de menor poder aquisitivo que estão procurando driblar a inflação ou curiosos para acessar produtos que não teriam possibilidade de aquisição com preços regulares. O Mercado Único existe também para isso”, finaliza Leonardo Mencarini.

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