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    Hospital Paulistano adota administração eletrônica de medicamentos à beira leito

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    Com mais de mil empregados, um número igual de internações por mês e 700 cirurgias, o Hospital Paulistano, localizado no bairro da Bela Vista, na capital paulista, decidiu automatizar um dos processos de tratamento de pacientes: a administração de medicamentos à beira do leito. Controlado por tablets, o processo tem como principal diferencial a segurança do tratamento do paciente, segundo o gerente de TI do hospital, Márcio Lessa. Além disso, a alternativa ainda acelera os procedimentos.

    Nos novos moldes, o sistema de prescrição médica eletrônica permite a comunicação direta do médico com a farmácia, que fornece os medicamentos. A logística funciona da seguinte maneira: após examinar o paciente, o médico prescreve os medicamentos e, nos horários indicados, a medicação prevista é automaticamente solicitada à farmácia, que identifica o produto pelo código de barras. No leito, o profissional de enfermagem utiliza o tablet para consultar todas as informações referentes ao paciente, que porta uma pulseira também codificada para a sua identificação.

    Segundo Lessa, trata-se de uma forma de garantir a segurança do paciente, já que há uma dupla checagem. "O sistema traz as informações daquele código de barras, além de ser realizado o procedimento de forma verbal", explica. Apenas após esse procedimento, o enfermeiro pode administrar os medicamentos.

    Lessa ressalta o ganho de tempo que gerado pela solução, por sua, vez impacta na produtividade dos colaboradores. Anteriormente, o processo de prescrição de medicação era controlado manualmente, o que provocava, por exemplo, dificuldade de interpretação da letra dos médicos. Dessa forma, caso a grafia estivesse ilegível, a equipe de enfermagem perdia tempo para entrar em contato com o médico e, assim, conseguir solicitar o medicamento. "O tempo para a enfermagem é muito importante, pois são vários pacientes em atendimento", justifica Lessa.

    Por enquanto, está funcionando em quatro setores do Hospital Paulistano – no décimo andar, na UTI, na ala VIP e no setor de oncologia -, totalizando 80 funcionários envolvidos diretamente. O objetivo, no entanto, é a solução se estender progressivamente para outras áreas do hospital até o fim do ano.

    Implantação do sistema

    A análise e compra da solução levou oito meses. Durante esse período, foram decididos os ajustes iniciais da ferramenta, a adequação de infraestrutura e realizaram-se os treinamentos dos profissionais envolvidos no processo. "É uma solução que não existe no mercado. Então, análise de custos, análise criteriosa da solução e resultados foram realizados de forma conservadora", explica Lessa. Após definido o escopo, a implantação total do projeto aconteceu em cerca de seis meses. A iniciativa envolveu as empresas Motin (fabricante); Quebec e Rogetech (distribuidoras). Segundo Lessa, aliás, a parceria foi fundamental para o desenvolvimento da solução adequada à realidade da Instituição.

    De acordo com ele, a contribuição foi conjunta no suporte ao equipamento durante o projeto piloto realizado na área VIP do Paulistano. Hoje, inclusive, as distribuidoras são as responsáveis pela manutenção dos dispositivos. Mas Lessa destaca: "Os treinamentos para transferência de conhecimento da solução foram feitos com a própria equipe de TI do hospital".

    O hospital não divulga o investimento feito no projeto, mas Lessa afirma ter sido necessário fazer algumas adequações nas plataformas de hardware e software e na própria infraestrutura do hospital para receber a solução. Quanto ao retorno do custo investido, o gerente de TI explica tratar-se de um investimento que visa principalmente a segurança no tratamento do paciente, portanto "o retorno é qualitativo", completa.

    Para Lessa, o sucesso do projeto decorreu do envolvimento de toda a equipe. Além disso, ele opina que planejamento e disciplina orçamentárias foram pontos cruciais. A positiva repercussão da solução contribui, hoje, potencialmente, para o trabalho da equipe de TI liderada por Lessa, pois "incentiva o time de TI a buscar cada vez mais o pioneirismo em soluções tecnológicas", finaliza o gerente.

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