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Live debate os desafios de evoluir na jornada de nuvem

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Aconteceu nesta quarta, 14 de fevereiro, a Live Especial da TI Inside  sobre “Os desafios de evoluir na jornada de nuvem”, evento que online reuniu um time de executivo de empresas relevantes no mercado, que compartilharam suas opiniões experiências na adoção de nuvem hibrida, observabilidade, gestão de dados e custos, assuntos de interesse de todos os gestores de tecnologia e negócios em grandes empresas.

A jornada para ter uma nuvem evoluída significa ter a liberdade de escolher como usá-la da maneira que se desejar, quer seja multi-cloud ou híbrido, com custos, segurança, gestão de dados, eficiência operacional e sustentabilidade otimizados automaticamente.

Sobre isso, Aydes Marques,  CIO e COO do Banco Carrefour, observa que o mais importante nesta jornada é ter uma arquitetura que considere essa tendência híbrida, já que ambos os mundos de tecnologia, on premise e em cloud, coexistem na maioria das organizações.  “É importante aproveitar o que de melhor cada um deles oferece. Naturalmente há o desafio da integração, da competência técnica e estar preparado para a mudança de como trabalhamos. Porém  é possível, na prática, trabalharmos nos dois mundos em uma jornada positiva”,  garantiu.

Como diretor de Tecnologia de Infraestrutura e Segurança de uma das grandes empresas nacionais, a Globo, Mauricio Felix assinalou que a tecnologia está integrada a cada pilar dos negócios da empresa, seja no desenvolvimento digital interno seja na relação com os consumidores finais, por isso, hoje a companhia foca sua atenção no que ele chama de  Omnicloud. “Este é um conceito que exige uma arquitetura resiliente, em especial para nós , que seja eficiente em questões de latência”, ressaltou o executivo. Conforme disse,  para que esta dualidade de sistemas seja bem-sucedida a competência dos times envolvidos é essencial, assim como extrair o melhor de cada uma delas. “Acredito neste modelo que é um misto de pessoas, de arquitetura bem implementada e de uma plataforma como serviço que nos habilita a ter uma entrega eficiente”, disse.

Renato Raiça, Head de Infraestrutura do Banco ABC Brasil, banco B2B, concorda que o caminho hoje é colher o que há de melhor em cada cloud, “mas em paralelo  ter um time competente e um orquestrador para usar as cloud,  de forma híbrida que se possa intercambiar entre nuven, sem esquecer a segurança que fundamental. É muito relevante seguir os frameworks de cada cloud para que a  fundação dos projetos seja bem-feitos”, evidenciou.

“As equipes de TI são o centro dessa questão”, salientou Tiago Machado, diretor de Produtos Digitais do Banco  Inter. Para ele, são as equipes de tecnologia que vivem no cotidiano esta realidade do uso e desenvolvimento dos projetos nas clouds e sabem expor os riscos e benefícios em ambos os cenários. “No nosso caso não usamos multicloud, ficamos especialistas num tipo de cloud, por escolha, e para sobrevivência do nosso negócio. Mas vemos que a maioria dos negócios faz esta opção que é muito válida.

É preciso considerar neste novo caminho,  que o cloud consumo, o computing será  a próxima demanda entre os especialistas.”, reforçou. Conforme alertou, provisionar os times digitais com antecedência será também um recurso para destravar os negócios, num futuro bem próximo.

Para Rodrigo Baldini , Diretor de TI da VIA,  proprietária das lojas Extra.com.br, Casasbahia.com.br e Pontofrio.com entre outras startups de logística e distribuição,  o  desafio de conectar o universo de startups com a Via foi  transformar a tecnologia  das empresas de supply chain e suas diferentes realidades ao processo já existente na empresa.

“Cada cloud tem um ponto mais forte e explorar isso e suas vantagens é o grande trabalho a se realizar.  Ambos os universos, on premise e a cloud, trazem vantagens que são o ponto chave nos nossos eventos, que são sazonais como a Black Friday e outros”,  avaliou o  diretor da Via.

Como disse, é da mistura de soluções e do objetivo do core do negócio que as várias tecnologias e linguagens  podem implementar o processo de transformação tecnológica das organizações.

De acordo com Marcos Gaspar, NetApp Brasil District Manager, o uso de multi-cloud representa muito a realidade de seus clientes. “Vimos pontos em comum nos vários projetos que trabalhamos e dada a complexidade da multi cloud, maior que nos ambientes on premise, destaca-se que a formação e interação das equipes, como ponto fundamental para se ter o sucesso desejado”.

Segundo ele, a arquitetura e o ferramental possibilitam extrair o melhor de cada uma das opções. “A complexidade e a gestão são fatores vitais. Por isso, a oferta de  ferramentas automatizadas que permitem, por meio de um painel único de gestão desse ambiente higher cloud, a segurança, a gestão de compliance desse ambiente.  Essa é a discussão principal com os clientes. Produtos que venham de encontro às necessidades a fim de prepará-los para as melhores decisões, nesta realidade”, salientou.

Observabilidade no ambiente de TI nas empresas 

Para os especialistas entender o essencial quando algo dá errado em um sistema é essencial para se identificar a causa raiz e corrigi-la antes que isso afete seus negócios. Daí o monitoramento e a observabilidade fornecem uma abordagem em duas frentes, como evidenciou Aydes Marques, a “cloud multiplicou essa necessidade nos ambientes devido sua complexidade e grandes volumes”.

“A  cloud só antecipou isso. Porém voltar ao básico, com processos definidos, ter o mesmo tempo, padrão, ferramentas para prover análises para essa volumetria, documentar os processos e empregar as técnicas podem ajudar muito.  Não menos importante são as pessoas que vão cuidar e criar esse ambiente. Não há espaço neste ecossistema para equívocos ou  tentativas e erros. O perfil do profissional e mindset  da organização juntos permitem a construção da cultura da observabilidade”, destacou.

“A observabilidade tem a ver com a premissa dos negócios, com a  escalabilidade, volume e passa a ser muito importante, pois a cultura digital tem mais relevância para as organizações, seja pelo SLI  (indicador de nível de serviço, ou medida do nível de serviço fornecido por um provedor de serviços a um cliente) ou SLO ( objetivo de nível de serviço elemento-chave de um acordo de nível de serviço entre um provedor de serviços e um cliente).  Por este motivo, o uso de Machine Learning  e IA – Inteligência Artificial podem implementar soluções e alinhar o dia a dia dos times de TI e negócios nas empresas.”, reforçou Mauricio Felix.

Para Renato Raiça, no seu caso de empresa do setor financeiro, onde não há possibilidade de erro, a pressão sobre a disciplina é grande. “Para isso, precisamos conhecer muito bem a infraestrutura, as rotinas e as jornadas que são mapeadas.  Usamos ferramentas que possibilitam dar à estrutura  alta disponibilidade e a capacidade de se autorrecuperar. A cloud é boa neste sentido de self healing, com a qualidade de ser preditiva e não reativa neste aspecto e a partir disso, também  colocar novas aplicações com  observabilidade já inata”,  contou.

Tiago Machado concorda que a observalidade  reduz o tempo e em especial nos negócios voltados para o setor financeiro não há muito espaço para falhas envolvendo clientes.  “Precisamos de soluções mais resistentes, a fim de  alavancar  os negócios. A  cloud destrava vários desses benefícios seja nas aplicações, seja no back end,  seja com os clientes. A observalidade é também uma questão cultural em última instância”, frisou o especialista.

Para Baldini o ponto chave está nos detalhes. “O pequeno problema é que pode trazer riscos, por isso o tempo de resposta pode impactar muito. Ter um nível pequeno de falhas ou muitas ferramentas, nem sempre significa ter uma resposta adequada para qualquer tipo de evento. ” disse o diretor da Via.  Para ele,  uma estrutura robusta , usar expertise dos parceiros, o foco dos times no monitoramento dos negócios, aliado às métricas e governança são indicativos que fazem com que processos de acompanhamento andem junto com as  mudanças que , no caso dele, do varejo, exige da infraestrutura.

Gaspar da Netapp  questiona se  as dificuldades entre os usuários estão nos softwares ou silos utilizados pelas empresas. Como evidenciou , a observalidade, possível nos ambientes em cloud, é que garante o êxito para os times de TI. “Olhares heterogêneos para  a monitoração dão mais eficiência para as organizações”,  destacou.

Desafios das empresas data driven

Os especialistas concordam que o melhor da tecnologia está em facilitar ciclos  e dar opções aos times no uso de recursos seja na aquisição seja na implementação de projetos . “A tecnologia nos permite consertar o avião em pleno voo”, sentenciou Aydes Marques.

Mauricio Felix reiterou que os ativos mais valiosos das empresas são seus dados  sejam eles estratégicos de negócios, sejam os dados pessoais dos usuários finais. “Todos são ativos estratégicos por isso tdo arsenal de proteção, a obediência à regulação é extremamente necessários”.

Renato Raiça  evidenciou que o uso de soluções de data lakes, respaldadas pela regulação, como vitais hoje, nas atividades  das empresas que desejam ser data-driven.

Tiago, do Banco Inter,  esclareceu que a  questão dos dados  e sua segurança na área financeira  são o principal tema de conversa nas organizações  que já têm essa cultura de dados como parte do desafio dos seus negócios.  Conforme disse,  ferramentas com grandes repositórios acessados por diferentes pessoas em vários momentos, bem como dados usados em tempo real para oferta de produtos são elementais no mercado de hoje.

Rodrigo Baldini evidenciou a  Governança de dados como a responsável em gerar insights para os negócios, bem como mostrar o valor desses dados para os processos  das organizações. Por isso, o FinOps (operações financeiras, um dos melhores métodos de gerenciamento de negócios para calcular os custos dos serviços de nuvem) são vitais para as organizações no processo de gestão.

Segundo Gaspar da Netapp, a valorização dos dados, onde eles podem estar, permitem dar às empresas a escalabilidade, e colocá-los a disposição dos usuários ou para pronto uso, com segurança  é definitivamente, o carro chefe dos processos das empresas data-driven e entre as principais tendências da TI para os próximos anos que podem estar sintetizadas na proteçao, entendimento e compliance.

Custo X benefícios

Como  resumiu Aydes Marques, tudo o que se consome e o ferramental utilizado pelas empresas para a gestão das informações e dados, precisam ser usados de forma mais eficiente. “O business Plan  tem que ser o mais eficiente possível para apontar quem gera receita e  quem não. Como se consome, em que área como  repassar os custos de TI é que determinam as escolhas  para o negócio”, afirmou.

Para Maurício Félix, a alocação dos custos de TI ou da jornada de cloud estão intimamente ligados à cultura digital da organização e somente o desenvolvimento dos conceitos de DevOps e FinOps pode nortear os investimentos e custos para fazer sentido para cada negócio.

Renato Raiça reforçou que colocar a política de custos  e o  tagueamento desde o início de  cada  projeto são armas  cruciais para os centros de custos das empresas.

“A TI  dá o preço dos projetos e as receitas  que pode pagar esse investimento. A  cultura de FinOps foi uma virada para  todos  a fim de trazer mais benefícios financeiros. A cloud foi a responsável principal para que isso acontecesse”, salientou o especialista em TI.

Tiago Machado  concordou que o tagueamento é vital nos projetos de cloud , além das parcerias entre as  unidades de negócios e  da TI.  “A gestão de custos é essencial, porém a dica do tagueamento para a visibilidade dos custos,  é a grande dificuldade mas também a chave para as empresas”, diz.

Baldini  reforçou que a separação dos custos foi um movimento para  atribuir o custo por produto e dessa forma  cada squad pode ter  um orçamento para uso da cloud. “No nosso caso aconteceu assim  e foi desafiador, mas num cenário como estimar, inicialmente, o que gasta  gosta cada time foi preciso. Assim o FinOps permitiu  entender a visão dos custos dos times  e agora também com os custos de cloud.  Atribuir  o custo da cloud para cada jornada,  impulsionou a cultura  e delegou aos donos dos processos o controle para governança e gestão de custos”, informou.

Finalizando a Live, Gaspar, da  Netapp, evidenciou que o eterno dilema da TI de  fazer mais com menos precisa ser sempre reforçado desde o início de cada projeto.

“Pagar pelo que aloca e não pelo que usa é uma dicotomia que se precisa entender nas empresas.  Nós da Netapp disponibilizamos ferramentas que permitem ter uma visão no ambiente cloud, com produtos dedicados a isso e voltados para entender o que se tem, como se aloca, como fazer inventários, fazer o tagueamento, sempre do ponto de vista de entender  o FinOps, o que  é  fundamental”, disse o executivo.

Como ressaltou, a área de computing nos processos do uso de cloud, assim como otimizar as ferramentas existentes com uso de IA,  escalabilidade de conhecimento para eficiência dos processos, uso de ferramentais de FinOps são aspectos que a Netapp ajuda a identificar por meio de seu portfólio.

 

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