Publicidade
Início Blogueria Segurança cibernética versus prevenção de ataques: qual estratégia é eficaz?

Segurança cibernética versus prevenção de ataques: qual estratégia é eficaz?

0
Publicidade

A segurança da informação é um dos principais desafios enfrentados pelas empresas atualmente. Com o avanço da tecnologia e a crescente conectividade global, surgem também novas ameaças e vulnerabilidades que podem comprometer a integridade dos sistemas e dos dados das organizações.

Nesse contexto, a prevenção de ataques e a gestão de vulnerabilidades se tornam fundamentais para proteger as empresas contra ameaças virtuais. Com isso, a implementação de uma estratégia eficaz de prevenção é essencial para garantir a continuidade dos negócios, evitar prejuízos financeiros, danos à reputação e violações de dados. 

Sob este aspecto, há algumas medidas que reforçam a prevenção de ataques, dentre as quais incluem o uso de tecnologias de proteção contra criminosos virtuais, a conscientização dos usuários e a adoção de boas práticas de segurança. . Nesse âmbito, o principal fator motivador para que haja esse tipo de investimento é prevenir para que as organizações evitem desgastes, como:  

  1. Proteção dos dados: uma violação pode ter consequências graves, como o roubo de informações confidenciais, vazamento de informações de clientes e parceiros, e o comprometimento da privacidade das pessoas envolvidas.
  2. Preservação da reputação: a perda de confiança dos clientes e parceiros pode levar a uma diminuição das vendas, dificuldades financeiras e até mesmo o fechamento do negócio.
  3. Cumprimento de regulamentações: diversos setores estão sujeitos a regulamentações específicas relacionadas à segurança da informação, a fim de evitar sanções legais e financeiras.
  4. Redução de custos: investir em medidas preventivas pode ser mais econômico do que lidar com as consequências de um ataque, como a recuperação de dados, a reparação de sistemas comprometidos e as ações judiciais resultantes.

Além da prevenção de ataques, as organizações devem estar atentas também à gestão de vulnerabilidades, tendo em vista que essa iniciativa visa identificar, avaliar e corrigir de forma proativa as fragilidades presentes nos sistemas e nas redes de uma empresa. Esse tipo de gestão, por sua vez, deve ser um processo contínuo por meio de uma abordagem sistemática e estruturada. Desse modo, algumas etapas são importantes seguir:

  1. Identificação e classificação de vulnerabilidades: pode ser feito por meio de análises técnicas, como varreduras de segurança, testes de penetração e revisões de código, além de priorizar as ações corretivas e focar nos problemas mais críticos.

2.  Avaliação de riscos e implementação de medidas corretivas: envolve analisar a probabilidade de um ataque e o impacto que ele pode ter nos sistemas e dados da empresa. Com isso, é possível definir e implementar patches de segurança, realizar a configuração adequada dos sistemas e redes, bem como adotar boas práticas de segurança.

3. Monitoramento contínuo: essa ação envolve a realização periódica de varreduras de segurança, a atualização de patches e a revisão regular das políticas de segurança.

Contudo, para se ter sucesso na execução das etapas citadas acima, é importante que os gestores tenham em mente a utilização da tecnologia para potencializar as atividades. Dessa maneira, o uso de diferentes ferramentas pode auxiliar os profissionais a ter mais celeridade e precisão na análise destas ações. 

Entre os recursos mais populares estão scanners de vulnerabilidade, que realizam varreduras automáticas nos sistemas e redes em busca de suscetibilidades conhecidas. Além disso, essas ferramentas identificam falhas de configuração, problemas de software desatualizado e outras vulnerabilidades comuns.

Entre outros recursos, também está disposto os gerenciadores que facilitam o processo de aplicação de patches de segurança nos sistemas e redes. Essas tecnologias ajudam a monitorar as atualizações disponíveis, programar a aplicação dos patches e verificar se os sistemas estão devidamente atualizados. 

A automação nas aplicações de patches desempenha um papel crucial na segurança cibernética, oferecendo uma abordagem eficiente e ágil para manter os sistemas atualizados e protegidos contra vulnerabilidades conhecidas. A importância desse processo reside na capacidade de mitigar riscos de segurança, uma vez que as falhas de software são frequentemente exploradas por ameaças cibernéticas. 

Indicadores como a velocidade de implementação de patches, a cobertura de atualizações e a redução do tempo de exposição a vulnerabilidades críticas são métricas relevantes para avaliar a eficácia da automação nesse contexto. Além disso, a automação na aplicação de patches está intrinsicamente ligada à gestão de vulnerabilidades, pois contribui para a identificação proativa e a correção rápida de falhas, fortalecendo as defesas cibernéticas. A prevenção de ataques é diretamente beneficiada pela implementação automatizada de patches, pois reduz a janela de oportunidade para que adversários explorem vulnerabilidades não corrigidas, fortalecendo assim a postura de segurança global de uma organização.

Sistemas de detecção de intrusões que monitoram o tráfego de rede em busca de atividades suspeitas e tentativas de invasão, por meio de emissão de alertas seguidos de aplicação de medidas para bloquear ou mitigar possíveis ataques.

E, por fim, profissionais podem recorrer a plataformas de gerenciamento de vulnerabilidades, que trabalham para centralizar as atividades de gestão, permitindo que os profissionais identifiquem, classifiquem e corrijam essas suscetibilidades de forma mais eficiente. Essas ferramentas oferecem recursos avançados, como relatórios detalhados e integração com outras ferramentas de segurança.

Nesse sentido, é importante frisar que a prevenção de ataques e a gestão de vulnerabilidades são aspectos fundamentais da segurança da informação nas empresas. Investir em medidas preventivas e na automação nas correções de vulnerabilidades é essencial para proteger os dados, preservar a reputação e cumprir as regulamentações relacionadas à segurança da informação.

A implementação de uma estratégia eficaz de prevenção de ataques e gestão de vulnerabilidades requer a adoção de abordagens sistemáticas, o uso de ferramentas adequadas e o monitoramento contínuo dos sistemas e redes. A partir dessas medidas, as empresas podem reduzir significativamente o risco de ataques cibernéticos e garantir a segurança de seus sistemas e dados.

Vinícius Marinho Brusarosco, consultor de Segurança da Informação da Protiviti.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile