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O futuro do balanceamento de carga: estratégia fundamental para operações online

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O mundo digital está em constante evolução e, com o aumento exponencial do tráfego da internet, as empresas enfrentam o desafio de manter seus sistemas online eficientes e rápidos. De acordo com um relatório da Ericsson, o crescimento trimestral do tráfego de dados da rede móvel entre o terceiro trimestre e o quarto trimestre de 2023 foi de cerca de 6%, atingindo 152 Exabytes (EB) por mês, no mundo.

Levando isso em consideração, uma prática fundamental é o balanceamento de carga, que distribui as cargas de trabalho computacional entre dois ou mais computadores, servidores ou outros recursos computacionais. Essa técnica reduz a sobrecarga de cada servidor individual, mantendo a disponibilidade dos equipamentos, ao mesmo tempo que otimiza o desempenho do sistema e das aplicações.

Além disso, o balanceamento contribui com tempos de resposta mais rápidos ao reduzir a latência do usuário, adicionar novos servidores à infraestrutura, conforme necessário, aumentar a confiabilidade e a redundância e permitir que os administradores de sistema gerenciem o tráfego de forma mais eficaz, priorizando determinados tipos de solicitações.

Hoje, existem diversos fornecedores, estratégias e algoritmos que podem ser utilizados para implementar essa técnica nas companhias, mas alguns requisitos são importantes ao escolher a melhor opção. A empresa de consultoria EMA, especializada em fornecer insights sobre gerenciamento de dados, pesquisou 350 clientes de balanceadores de carga corporativos nos EUA, no Reino Unido e na região DACH (Alemanha, Áustria e Suíça) e constatou as exigências que devem moldar o futuro desse mercado. São elas:

  • Implementação e complexidade técnica: a facilidade de implementação é importante na escolha de fornecedores de balanceadores de carga. A complexidade técnica pode exigir treinamento adicional e investimento em atualização de habilidades. A rápida escalabilidade e a configuração simplificada também são essenciais para atender às demandas de aplicações.
  • Segurança: a segurança é a principal exigência para soluções de balanceamento de carga, superando a aceleração de aplicativos e a observabilidade. Riscos de segurança e incidentes impulsionam mudanças nas estratégias e, por isso, a capacidade de implementar firewalls de aplicativos da web (WAF) é vital para proteger contra ameaças, como ataques de injeção de SQL.
  • Gerenciamento e observabilidade: a gestão centralizada é preferida para simplificar a observabilidade e garantir um acordo de nível de serviço padronizado (SLA). A migração de aplicativos da nuvem pública de volta ao ambiente local (repatriação) é impulsionada por otimização de custos, requisitos de desempenho e riscos de segurança. Além disso, a crescente adoção do Kubernetes como plataforma de orquestração de contêineres impacta a forma como as aplicações são implantas e gerenciadas.

Escalabilidade e futuro da tecnologia: as empresas estão repensando a migração para a nuvem e as estratégias de balanceamento de carga para otimizar custos e desempenho. Elas buscam soluções que ofereçam facilidade de configuração, melhor desempenho e suporte aprofundado a um custo acessível. É por isso que novas tecnologias permitem a integração de automação de configuração e políticas de segurança estão sendo desenvolvidas para ajudar a atender às necessidades dos clientes.

O balanceamento de carga não é apenas uma técnica, mas uma estratégia fundamental para o sucesso contínuo das operações online. A procura por soluções de balanceamento de carga continua a crescer à medida que mais empresas procuram otimizar os seus recursos e melhorar a experiência do usuário.

Atualmente, a insatisfação com recursos de segurança limitados, complexidade de gerenciamento e custos excessivos impulsionam a vontade das empresas de mudar de fornecedor. Por isso, manter a integração contínua de novas tecnologias, recursos de inteligência de dados e sistemas de segurança será essencial para atender às necessidades atuais e futuras das empresas. Com uma abordagem centrada no cliente e um compromisso com a inovação contínua, é possível oferecer uma base sólida para o sucesso contínuo das operações em um mundo cada vez mais conectado.

Francisco Larez, vice-presidente da Progress para América Latina e Caribe.

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