A Tramontina, fabricante brasileira de talheres, panelas e utensílios domésticos, decidiu aposentar os mostruários e catálogos de produtos em papel e, ao mesmo tempo, municiar os 500 funcionários que compõem a sua equipe de vendas com tablets. A ideia também foi aproveitar os recursos oferecidos pelo aparelho para tornar mais ágil o envio de pedidos e o fechamento de negócios. Até então, parte desses funcionários usavam obsoletos PDAs da Palm, enquanto outra parte deles utilizavam notebooks, aparelhos mais pesados e sem tanta mobilidade, para fechar os pedidos.
A empresa então resolveu adquirir iPads, da Apple, por sugestão dos próprios funcionários, o que a levou também a contratar uma ferrramenta para o desenvolvimento de um sistema de vendas remoto. A própria equipe de TI da Tramontina sugeriu a contratação do Delphi, plataforma da Embarcadero, para desenvolver o software para o sistema operacional iOS. O principal motivo da escolha, segundo o gerente de TI da Tramontina, Marcos Sganderlla, foi a simplicidade da linguagem Pascal, que permitiu o desenvolvimento do sistema não apenas para o sistema da Apple, como também o Windows, da Microsoft. Até o fim do ano, ele deve funcionar também no Android, do Google. Isso deu à Tramontina a possibilidade de criar um sistema reaproveitável em diversas plataformas de hardware.
“Nossa equipe de desenvolvimento já é capacitada para trabalhar com essa linguagem. Ela é simples de ser trabalhada e permitiu desenvolver uma solução que possibilitou manter o banco de dados e o armazenamento”, conta Sganderlla. Ele explica que muitos vendedores trabalham em áreas remotas de estados como Pará, Amazonas, Mato Grosso, onde não há internet. Assim, o Delphi tornou possível um sistema no qual as vendas são armazenadas no próprio hardware e, ao primeiro sinal de conexão, são enviadas à matriz. “Ele permite que todo o sistema funcione de forma ininterrupta, com efetividade e na melhor velocidade possível”, afirma o executivo.
Outro atrativo do Delphi foi o baixo custo. Em vez de investir em licenças para usuários únicos, a tecnologia foi customizada por dois desenvolvedores. Logo, o custo das duas licenças ficou em torno de R$ 9 mil reais. “Considerando a redução de 20% no tempo para fechar um pedido e os ganhos para a força de vendas, o valor investido foi irrisório”, afirma.
Sganderlla conta que o sucesso da implantação se deveu ao apoio da equipe da Embarcadero. O alto conhecimento da solução e do mercado deu a segurança à equipe da Tramontina para chegar a um sistema que atendesse às suas necessidades, ultrapassando limitações da solução e também utilizando os recursos nela disponíveis. “O mais importante é que lidamos com vendas complexas. São 17,5 mil itens no catálogo, 230 mil clientes em todas as regiões do país. O conhecimento de Tertius e a robustez do Delphi foram capazes de suportar essa complexidade das operações”, conclui Sganderlla.
Isto é Delphi.
Parabéns.
Enquanto várias pessoas pensam que o Delphi é uma linguagem morta, nós programadores em Delphi acreditamos cada dia mais no potencial desta ferramenta.
Péssimo negócio para a Tramontina ! O custo em pessoas e recursos para desenvolver, atualizar e dar suporte ao usuário de uma solução de CRM é muito alto. O problema é que por falta de conhecimento e experiência de sua equipe de TI, muitas empresas não levam em conta esses custos em pessoas e hardware(a prova disso é que na matéria citam o custo da licença do desenvolver como se fosse o custo total do projeto), e acabam gastando muito mais que o esperado. Se fizessem o cálculo de custo de projeto correto, iriam descobrir que comprar uma solução pronta é muito mais barato com um resultado superior.
Eu não entendi sobre este questionamento negativo.
Pode você esplicar melhor..