Teradata anuncia receita de US$ 581 milhões no 2º trimestre de 2011

A Teradata, empresa especializada em datawarehousing e soluções analíticas, anunciou uma receita de US$ 581 milhões no 2º trimestre de 2011, o que representou um aumento de 24% com relação aos US$ 470 milhões registrados em 2010.
Os resultados reportados pela Teradata incluem US$ 28 milhões de ganhos com investimentos de capital, o que compensou os US$ 6 milhões em ajustes contábeis referentes a aquisições, US$ 9 milhões de amortização de ativos intangíveis relacionados a aquisições, US$ 10 milhões com custos com transação, integração e reorganização, e US$ 8 milhões com despesas de compensação de ações. Os resultados da Teradata do ano passado registraram US$ 6 milhões com despesas de compensação de ações.
A margem de arrecadação bruta no primeiro trimestre de 2011 foi de 54,4% contra 57% registrados no mesmo período do ano passado. Porém, excluindo-se os itens mencionados acima, a margem é de 55,9%, acima dos 57% de 2010.
Em 2011, a receita líquida da Teradata foi de US$ 103 milhões (US$ 0,60 por ação), contra US$ 74 milhões (US$ 0,44 por ação) registrados no ano passado. Excluindo-se os critérios especiais, os ganhos por ação non-GAAP ficam em 0,60 em 2011, contra 0,46 no mesmo período de 2010.
“A Teradata vem cumprindo muito bem nossa estratégia de crescimento, já registrado em 21% na primeira metade de 2011, juntamente como o maior número de novos clientes dos últimos 10 anos”, diz Mike Koehler, presidente e CEO da companhia. “O dinamismo do mercado atual favorece a Teradata, na medida em que as companhias lutam para lidar com os cada vez maiores e mais complexos volumes de dados, a fim de obterem insights para gerar vantagem competitiva. O time da Teradata continua implacavelmente focado em servir aos clientes, acelerando nosso crescimento e reforçando nossa posição de liderança em data warehousing e marketing integrado”, completa.
Resultados por região
Nas Américas o faturamento da Teradata foi de US$ 339 milhões, contabilizando um aumento de 21% com relação aos US$ 281 milhões registrados em 2010. O rendimento bruto na região foi de 57,2%, contra 60% do ano passado, derivado de um aumento nos rendimentos de serviços de consultoria, o que gerou uma margem bruta menor do que a dos produtos, juntamente com o acréscimo da amortização do custo do desenvolvimento de software e tecnologia adquirida.
Já na Europa, Oriente Médio e África, o valor somou US$ 145 milhões, 34% acima dos US$ 108 milhões registrados em 2010. A margem bruta foi de 52,4%, contra 52,8% registrados no ano passado, frutos da maior proporção de receita de consultoria em comparação com 2010.
Na Ásia a receita foi de US$ 97 milhões, o que representou um crescimento de 20% sobre os US$ 81 milhões de 2010. A margem de rendimento bruto foi de 47,4%, contra 49,4% registrados no mesmo período do ano passado. As margens menores para serviços foram compensadas em parte por uma maior proporção para receita de produtos em comparação com o 2º trimestre de 2010.
Resultados operacionais
O lucro operacional foi de US$ 110 milhões e ficou acima dos US$ 106 milhões do mesmo período de 2010. Excluindo-se os itens mencionados anteriormente, o resultado operacional non-GAAP registra um aumento de 28% e fica em US$ 143 milhões. No trimestre, o aumento das receitas compensou o aumento do investimento com gastos gerais, vendas, e administrativo, bem como pesquisa e desenvolvimento, assim como a inclusão dos gastos operacionais da Aprimo e da Aster Data.
A expectativa é de que o crescimento da receita de todo o ano de 2011 seja de 18 a 20%, registrando um EPS (ganho por ação) estimado entre US$ 1,91 e US$ 1,99, e entre US$ 2,20 e US$ 2,28 para guias non-GAAP