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Vendas de tablets no Brasil têm queda de 35% no segundo trimestre, aponta pesquisa

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As vendas de tablets no Brasil tiveram queda de 35% no segundo trimestre deste ano, para cerca de 1,27 milhão de unidades, e de 29% quando comparado ao trimestre anterior, de acordo com levantamento da IDC Brasil, divulgado nesta quinta-feira, 15. Segundo a consultoria, foram vendidos 401 mil tablets em abril, 421 mil em maio e 446 mil em junho, sendo que aproximadamente 34 mil notebooks com tela destacável, que são contabilizados nessa categoria.

Os números revelam que o mercado brasileiro hoje representa 3% das vendas globais de tablets e colocam o país na oitava posição no ranking mundial. Em relação ao tíquete médio, 68% dos produtos vendidos custam até R$ 500. Até o fim do ano, a IDC estima que 6,5 milhões de tablets, contando os notebooks com tela destacável, sejam comercializados, volume que representa uma queda de 29% frente a 2014, quando 9,5 milhões de aparelhos foram vendidos.

Para Pedro Hagge, analista de pesquisas da IDC Brasil, o desempenho do mercado ficou aquém do esperado principalmente por conta da alta do dólar, que fez com que mais da metade das marcas que faziam negócios no mercado brasileiro deixassem o país. “Os tablets são produtos totalmente dependentes da cotação da moeda americana. Empresas menores, que importavam seus produtos de olho no bom desempenho do mercado, que aconteceu entre 2013 e 2014, e que não têm estrutura física e nem fabricação local, não conseguem acompanhar a flutuação do dólar, tendo apenas duas opções: encalhar com o produto ou vender com prejuízo. Muitas delas acabam imigrando para outro país que esteja vivendo um momento econômico melhor”, completa.

Outro fator decisivo para o desempenho, segundo Hagge, é a perda do interesse do consumidor por este tipo de dispositivo. Durante alguns anos, o tablet foi considerado a segunda tela, porém, a partir do momento que os smartphones de tela grande se popularizaram — e consequentemente ficaram mais baratos —, houve uma canibalização no mercado. “Podemos somar a isso o fato de que o tablet não é um aparelho fundamental, ou seja, se ele quebrar ou se o consumidor tiver uma experiência ruim com o produto, a chance dele abandonar o equipamento é muito grande”, completa o analista.

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