A Snowflake, anunciou iniciou oficialmente as operações de mercado no Brasil, com foco na expansão de sua base de clientes locais e na América Latina. José Nilo Cruz Martins, novo Country Manager do Brasil, isso revela a relevância do pais como prioridade para os investimentos globais da companhia, que a partir de agora contratará profissionais em todo o Brasil, dando prioridade em vendas, suporte ao cliente em português e faturamento local, à medida que a empresa em paralelo reforça suas operações na América Latina para estar cada vez mais próxima das necessidades dos seus usuários.
Ele explica que o sucesso da empresa está no nascimento da empresa em 2012, quanto dois ex-executivos da Oracle criaram uma arquitetura completamento nova, que começou do zero, que funcionava com todos os benefícios e performance utilizando a nuvem pública, ao contrário dos demais banco de dados da época que foram adaptados.
Isso também se confirma pelos resultados da SnowFlake, que no último 3º trimestre faturou US$ 557 milhões e deve fechar o ano em US$ 2 bilhões, crescimento ano 67% ano a ano.
“O Brasil representa um importante hub e investimento para a Snowflake, pois continuamos a expandir nossa presença na América Latina e trabalhamos com empresas brasileiras locais que estão investindo em tecnologias de nuvem e procurando realizar o valor total de seus dados”, disse Martins. “A Nuvem de Dados da Snowflake ajudará empresas brasileiras a avançar em suas missões para se tornarem mais orientadas por dados, quebrando silos e habilitando a colaboração entre equipes internas e parceiros externos.”
As empresas estão se voltando cada vez mais para a plataforma da Snowflake que constitui a Nuvem de Dados – a rede global onde os clientes e parceiros da Snowflake podem quebrar os silos de informações e assim unificar os vários conjuntos de dados em constante crescimento com segurança, controle e simplicidade.
Clientes
Um exemplo no mercado financeiro, a o Capital One, um dos primeiros bancos dos EUA a apostar tudo na nuvem, depois de fechar todos os oito data centers locais. Ela adotou plataforma elástica e escalável Snowflake Data Cloud para suportar sem degradação no desempenho, milhares de analistas executando modelos complexos envolvendo milhões de consultas realizadas através de 11.000 pessoas, 85% delas engenheiros.
A Snowflake já trabalha com vários parceiros locais, como Dedalus, Trigo.ia e Blueshift, motivo pelo qual já conta com uma base de clientes no país. Além deles, ela trabalha comas grandes consultorias, como Accenture, Deloitte, EY, e está trabalhando para estabelecer novos parceiros no Brasil.
Nos últimos dois anos conquistou clientes importantes, como Azul Linhas Aéreas e Petz.
A Petz é uma varejista pet brasileira com mais de 160 lojas físicas no país, tornando-se a maior rede de pet shops físicas. A Snowflake apoiou a Pets em três aspectos principais: transformação digital para campanhas de mídia (Petz mudou de planilhas Excel fornecidas por terceiros para análises por meio da Snowflake); redução dos custos de aquisição de clientes em 50% (em seis meses de uso do Snowflake, a Petz identificou canais de anúncios ineficazes, economizando milhões de dólares e diminuindo os custos de aquisição de clientes); mpulsionando a personalização do cliente (para aumentar o valor vitalício do cliente, a Petz desenvolveu aplicativos que recomendam produtos e descontos relevantes).
A Azul Linhas Aéreas, maior malha aérea do Brasil em termos de cidades atendidas, está utilizando o Data Cloud para orientar a tomada de decisões e o planejamento estratégico. O Snowflake ajudou a Azul a reduzir drasticamente o custo total de propriedade dos dados. Eles conseguiram avançar rapidamente em sua ciência de dados, análises avançadas e trabalho de IA graças ao Snowflake, que nos permitiu descobrir insights ocultos nos dados da Azul, disse Fabiel Vidal dos Santos, coordenador do Departamento de Engenharia de Dados e DataViz da Azul Airlines.
Data Cloud
A nuvem de dados é habilitada pela plataforma Snowflake, que oferece escala quase ilimitada e eficiência de uma arquitetura de dados compartilhados multicluster; a interoperabilidade perfeita de trabalhar com dados em várias nuvens públicas como se fossem uma; recursos de segurança integrados que não podem ser desativados; e compartilhamento de dados moderno, que permite que praticamente qualquer organização compartilhe e receba dados ao vivo entre si quase instantaneamente sem precisar mover ou copiar dados.
Nativa na nuvem, se transforma numa plataforma de serviços de dados, cumprindo tarefas de datawarehouse, data lake, data engineer, cybersegurança, manipular grupo de logs, colaboração, e através de API, permite o acesso aos dados sem tem que fazer uma cópia com segurança.
José Nilo explica que os dados necessariamente não são criados dentro da empresa, podem ser de parceiros, de mídias sociais, da Internet, etc., que podem ser consumidos através da API configurada com regras de segurança, como por exemplo, não permitir acesso a uma determinada coluna de dados.
Para que desejarem trabalhar com a plataforma a Snowflake oferece treinamento para profissionais de TI e empresas. Ela liberou recentemente a funcionalidade Snow Park, para que os cientistas de dados possam usar linguagem Python, Escala e Java, as preferidas dos desenvolvedores.
