A Progress, fornecedora de software para o desenvolvimento, integração e gerenciamento de aplicações de negócios, acaba de anunciar os resultados de seu balanço financeiro, relativo ao último trimestre de 2005. Em paralelo, a subsidiária brasileira divulgou os dados de desempenho, que mostram um crescimento de 58% na contratação de novos negócios.
No plano internacional, a receita no último trimestre do ano passado atingiu o patamar recorde de US$ 108 milhões, 12% acima dos US$ 96,2 milhões registrados em igual período de 2004. As receitas com licença de software subiram 20%, para US$ 44,1 milhões, contra os US$ 36,8 milhões do quarto trimestre do ano anterior.
Com base nos critérios US GAAP (princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos), o lucro operacional cresceu 21%, no período, chegando a US$ 19,1 milhões, frente aos US$ 10,9 milhões registrados no mesmo trimestre do exercício anterior. Já os ganhos líquidos subiram 29%, saltando de US$ 10,9 milhões, no período de referência, para US$ 14 milhões no trimestre. As receitas diluídas por ação tiveram alta de 18%, com o lucro por ação passando de US$ 0,28 para US$ 0,33, na comparação com o mesmo trimestre de 2004.
De acordo com Joseph Alsop, CEO e co-fundador da Progress, a linha de crescimento da empresa vem mantendo a tendência histórica de dois dígitos, o que, segundo ele, reflete o sucesso de sua estratégia de oferecer infra-estrutura de TI com impacto direto sobre a produtividade dos clientes. Entre os pontos fortes do último exercício, ele destaca o crescimento das novas unidades de negócio Sonic Software, Progress Real Time e DataDirect, que já respondem por 36% do volume de vendas de novas licenças de software.
Para o gerente geral da Progress Brasil, Luiz Cláudio Menezes, crescimento da software house no país está relacionado principalmente à adesão de um grande número de empresas à arquitetura de aplicações em SOA (arquitetura orientada a serviços), especialmente em segmentos da indústria envolvidos em implementações de CRM, business intelligence e integração de ambientes complexos. ?Nosso crescimento global no mercado brasileiro foi de 43%, sendo que em novos negócios alcançamos um aumento 58% maior que o do último trimestre do ano passado?, assinala.