Publicidade
Início Notícias Governo acena com desoneração de investimentos em redes

Governo acena com desoneração de investimentos em redes

0
Publicidade

O governo promete anunciar, nas próximas semanas, um pacote de desonerações para o setor de telecomunicações. Os benefícios fazem parte do Plano Brasil Maior, idealizado para garantir a competitividade do país em áreas estratégicas.
De acordo com o secretário-executivo do Ministério das Comunicações (Minicom), César Alvarez, equipamentos de redes, obras de construção civil e projetos, necessários para a expansão do setor, terão isenções do PIS/COFINS e Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). “O percentual da desoneração vai depender das prioridades de atendimento, como questões regionais e investimentos em áreas com menor grau de competição”, comentou.
Segundo ele, o regime de desoneração valerá até meados de 2019, mesma época em que termina o programa de isenção de impostos da Lei do Bem, que desonera impostos para os equipamentos de informática fabricados no Brasil. “A demanda vai continuar crescendo com o Plano Nacional de Banda Larga”, afirmou.
Fistel
Embora o governo tenha aventado com a intenção de desonerar os investimentos das operadoras, os representantes da iniciativa privada cobram a isenção do Fistel para a banda larga móvel. Ércio Zilli, consultor do Sinditelebrasil, entidade que representa as empresas de telefonia fixa e móvel, afirmou que uma redução desta contribuição ajudaria a reduzir os preços do serviço e a promover a massificação do acesso. “Hoje a taxa é cobrada por cada acesso que habilitamos”, comentou.
Sobre a possibilidade, César Alvarez disse que as operadoras deveriam encaminhar uma proposta concreta ao Ministério, identificando os benefícios que isto traria à população. “Poderia ser um Aice móvel”, disse o secretário do Minicom.
Já o presidente do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, criticou os fundos setoriais, hoje usados pelo governo para fazer superávit primário (pagamento de juros da dívida brasileira). “É necessário rever a carga tributária e os fundos setoriais”. O executivo enfatizou que nos últimos 11 anos foram investidos nos setor menos de 10% do montante arrecadado pela União.
Sobre o fato de o Estado usar o dinheiro dos fundos setoriais para engordar o caixa do Tesouro Nacional, Alvarez respondeu: “Mais dia, menos dia, vamos encontrar uma solução para isto”.
Os executivos participaram do 27º encontro Tele.Síntese – Massificação dos Serviços, Redução de custos e Impostos.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile