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Déficit do setor eletroeletrônico aumenta com alta das importações de celulares

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O déficit da balança comercial dos produtos elétricos e eletrônicos já totaliza US$ 8,41 bilhões no acumulado de janeiro a maio, 61% acima do mesmo período do ano passado, quando registrou US$ 5,22 bilhões. Os dados são de levantamento da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee), o qual aponta que as exportações atingiram US$ 3,9 bilhões e as importações US$ 12,31 bilhões.

O grande destaque do estudo é o aparecimento em maio dos telefones celulares na lista dos dez produtos mais importados com US$ 285 milhões, ante US$ 100 milhões no mesmo período de 2007.

O relatório da associação observa que maio neste ano teve 20 dias úteis contra 22 em 2007. Se comparadas as médias das exportações diárias entre os dois meses, o crescimento passa para 11%, o que não deixa de ser um resultado significativo, segundo a Abinee, tendo em conta todos os fatores desfavoráveis às exportações, como o real valorizado e as demais dificuldades provocadas pela falta de competitividade do país.

Apesar de os telefones celulares se manterem na liderança das exportações (passaram de US$ 188 milhões, em maio de 2007, para US$ 209 milhões neste ano), desde o ano passado eles vêm perdendo participação no total das vendas externas do setor. No acumulado de janeiro a maio representaram 23% do total, percentual inferior ao observado no ano de 2006, que estava em 30%. Nestes primeiros meses de 2008, a queda acumulada das exportações de celulares foi de 1%.

Fora isso, chamou a atenção também a forte queda nas exportações de bens de Informática (-22%) e a retração de 7,3% nas vendas externas de equipamentos de automação industrial.

Até o fim do ano, a previsão da Abinee é que o déficit da balança do setor continue crescendo de forma expressiva, atingindo US$ 20,6 bilhões, resultado de US$ 9,3 bilhões de exportações e de US$ 29,9 bilhões de importações.

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