Após lançar na terça-feira (15/7) a sua linha de conversores para recepção do sinal da TV digital – também conhecidos como set-top boxes –, a Proview traçou suas metas para este ano. A previsão da empresa, que também fabrica de monitores de PCs, TVs de LCD e CRT (tubo), DVD players e notebooks, é atingir faturamento de R$ 500 milhões no Brasil e cerca de US$ 3 bilhões mundialmente em 2008. “Entre TVs e monitores, nossa produção mundial foi de 11 milhões de unidades no ano passado”, ressalta o presidente da Proview do Brasil, Tseng Ling Yun.
De acordo com o executivo, a empresa deverá receber investimentos de R$ 10 milhões somente neste ano, que serão canalizados especificamente para o desenvolvimento de novos produtos e na ampliação da capacidade produtiva. “Só no lançamento da linha de conversores digitais investimos cerca de R$ 5 milhões”, afirma Tseng.
Para o desenvolvimento dos novos conversores digitais, Tseng conta que a Proview estabeleceu acordos de cooperação técnica com empresas e instituições de ensino nacionais. Em busca do desenvolvimento de uma solução viável e de alta qualidade, a empresa aliou-se a um consórcio composto por empresas de consultoria em TV digital, universidades e institutos de pesquisa nacionais, software houses, engenheiros e técnicos industriais, desde 2007. A Proview também contratou cerca de 100 funcionários, que ficarão dedicados exclusivamente à linha de conversores. Atualmente, a empresa tem 1,1 mil funcionários no Brasil e produz cerca de 200 mil unidades mensais, sendo a metade da produção dedicada a monitores para computadores.
Segundo Tseng, o produto final é 100% fabricado no Brasil, atendendo todas as exigências definidas pelo sistema de transmissão terrestre da TV digital brasileira. Para o executivo, a massificação da TV digital no país só depende de dois fatores: a expansão do sinal digital para todo território nacional e a oferta de conversores de qualidade a preços acessíveis. “O governo federal tem atuado com empenho para ampliar a área de cobertura e o receptor acessível já é realidade”, afirma.
