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Conceito de Linkania abre espaço para o exercício da cidadania na web

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Nos últimos anos, a popularização da internet abriu margem ao aparecimento de inúmeras ações e movimentos com o intuito de estimular e abrir as portas para o exercício da cidadania por meio da web. A mais recente iniciativa nesse sentido atende pelo nome de Linkania, uma corruptela formada pelas palavras link e cidadania, que consiste em um espaço virtual para a prática da cidadania. Em vez do espaço físico de uma cidade, o relacionamento e a troca de informações são feitas por meio de links na web, criando assim uma relação de intercâmbio de conteúdos e produção de conhecimento.
O conceito foi apresentado nesta quarta-feira, 18, no Web Expo Forum 2009, em São Paulo, por Hernani Dimantas, coordenador do Laboratório de Inclusão Digital e Educação Comunitária (Lidec), do projeto Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP). Ele explica que a internet não é mais uma ferramenta, mas um espaço de interação que funciona da mesma forma que qualquer outro, através da lógica da comunidade. A idéia principal por traz da prática da cidadania por meio da rede é a rapidez no acesso e na produção de conteúdo, em que o compartilhamento de idéias pode facilitar a obtenção de resultados.
Dimantas observa que a internet acabou por se tornar uma grande encurtadora de distâncias, e a interatividade constante fez com que o tempo de reação a uma determinada informação mudasse. “A internet é atemporal e a interação constante entre todos mudou a forma como as informações são acessadas.”
Para o pesquisador da USP, a lógica da comunidade empregada na rede criou novas perspectivas de trabalho, em que as pessoas se preparam para interagir virtualmente, mas transportam essas experiências para o mundo off-line, trabalhando sempre dentro da esfera colaborativa.
Outro ponto abordado por Dimantas foi o uso de internet nas escolas. Ele enfatiza que os diretores pedagógicos precisam analisar a situação sob a ótica de como a internet está sendo usada para ajudar no conteúdo das aulas, e não se as crianças a tem usado de forma correta. O coordenador do Lidec alerta que as escolas ainda não entenderam que para usar a rede é preciso perceber que ela é livre para todos e para qualquer coisa, e não adianta querer que ela se torne apenas mais uma ferramenta de apoio pedagógico. Ele frisa que não há como separar a internet “na escola” da web “fora da escola”. Contudo, Dimantas avalia que ainda vai demorar para que as instituições de ensino se conscientizem disso.

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