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Estudo aponta São Paulo como a melhor cidade para empreender no Brasil

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São Paulo foi eleita a principal cidade para empreender no Brasil segundo o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2022, estudo criado pela Endeavor e produzido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O levantamento, tendo como base dados do ano de 2021, é o principal raio-x do ambiente de negócios brasileiro. Em sua sexta edição, o índice analisou o ambiente de negócios das 100 + 1 cidades mais populosas do Brasil, para mostrar quais municípios possuem as condições mais propícias para o desenvolvimento do ecossistema empreendedor.

A seleção dos critérios considerou os indicadores: Ambiente Regulatório, Infraestrutura, Mercado, Acesso a Capital, Inovação, Capital Humano e Cultura Empreendedora. A cidade de São Paulo conquistou o primeiro lugar no ranking geral, seguida de Florianópolis (segundo) e Curitiba (terceiro). São Paulo liderou três dos itens mais determinantes, segundo o levantamento. São eles: Infraestrutura, Acesso a Capital e Inovação. A pesquisa completa pode ser acessada clicando aqui.

A liderança da capital paulista no indicador Infraestrutura se deu devido ao seu porte populacional, que faz com que a capital consiga manter uma rede de conectividade que pesa a seu favor, principalmente no que se refere às condições favoráveis a um ambiente empreendedor. A localização de São Paulo também é privilegiada e auxilia nos bons resultados da cidade em termos de infraestrutura. A capital está localizada muito próxima de diversos pólos econômicos importantes, o que aumenta os seus números em conectividade via rodovias.

Já no indicador Acesso a Capital, foi levado em conta a disponibilidade de recursos para investir no negócio, seja em sua fase inicial seja em momentos de crescimento. A dificuldade de acesso a capital é apontada como um dos principais desafios dos empreendedores brasileiros.

A cidade também liderou o indicador Inovação, que leva em consideração o atual contexto globalizado e interconectado, que demanda que os empreendedores estejam atentos e integrados às inovações apresentadas no mercado, além de que sejam criativos e produzam novas tecnologias capazes de otimizar o tempo gasto pelas pessoas em suas tarefas cotidianas.

Pensando em apoiar ainda mais o desenvolvimento econômico da cidade, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, lançou em janeiro deste ano o primeiro Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico – PMDE da Capital, que pode ser acessado neste link. O planejamento, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo em parceria com a sociedade civil e o setor privado, conta com 35 propostas e 112 ações de curto, médio e longo prazo que visam impulsionar a retomada econômica da capital, além de promover um desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo.

O estudo identificou 10 setores considerados estratégicos para a administração municipal, que totalizavam mais de 70% dos empregos formais da capital antes da pandemia. São eles: comércio e varejo; economia verde e sustentabilidade; economia criativa; educação e qualificação; infraestrutura, mobilidade e construção; indústria; saúde, esporte e qualidade de vida; serviços financeiros e profissionais; tecnologia e inovação; turismo e gastronomia.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo criou Câmaras Temáticas para estabelecer um diálogo permanente com o setor privado e a sociedade civil. Dividida em 10 câmaras, que têm o título de cada um dos setores estratégicos de São Paulo, os encontros contam com cerca de 30 representantes de cada uma. Os 300 atores envolvidos nas Câmaras debatem os problemas enfrentados por empresas e instituições e propõem ao poder público municipal soluções conjuntas para promover a competitividade da cidade de São Paulo.

Além das sugestões recebidas do setor privado e da sociedade civil, que durante os últimos dois anos viram a economia de São Paulo ser impactada pela crise causada pela pandemia do coronavírus, a equipe do PMDE, que conta com o apoio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas — Fipe, analisou os principais planejamentos da Prefeitura de São Paulo, como o Plano Plurianual, o Plano Diretor Estratégico, o Programa de Metas, a Agenda 2030 e o Plano de Ação Climática. O objetivo dessa análise é ter um maior impulsionamento e integração do poder público nas ações e diretrizes estruturantes para o fortalecimento da economia da cidade no pós-pandemia.

Outra novidade lançada pela Prefeitura de São Paulo é um portal destinado a investidores estrangeiros e nacionais, empreendedores já estabelecidos na Capital e pessoas que querem abrir um negócio.

O portal, que conta com versões em inglês e espanhol, está dividido em sete seções, onde o usuário poderá solicitar abertura de empresa, atendimento especializado realizado pela equipe da SP Negócios, informações setoriais, territoriais e dados estatísticos, além da legislação e das políticas de incentivo existentes no município.

“A Prefeitura tem um cardápio completo de produtos e serviços destinados aos empreendedores paulistanos, além de atrativos para os mais diversos tipos de investidores. O portal vem para unificar a informação e ser a janela única destes dois públicos que visam contribuir com o desenvolvimento econômico da Capital”, afirma a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. “Para quem busca empreender na cidade, também contamos com diversas iniciativas, que vão desde a orientação empreendedora à formalização de um negócio. Tudo isso é ofertado de maneira totalmente gratuita e em diversas regiões, para que assim possamos atingir também os donos de pequenos negócios que estão em regiões mais afastadas e promover o desenvolvimento econômico local”, complementa.

Para visitar o portal da economia paulistana acesse o site de Negócios.

Apoio e atendimento aos empreendedores da capital

A Ade Sampa, agência vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, atende empreendedores paulistanos que buscam os serviços como tirar dúvidas sobre abertura de empresas, emissão de documentos, além de ofertar diversas linhas de crédito disponíveis para os pequenos negócios. Clique aqui e saiba mais.

Para apoiar negócios inovadores das periferias da cidade, a Prefeitura de São Paulo criou o Vai Tec – Programa de Valorização de Iniciativas Tecnológicas, que tem como objetivo fortalecer o ecossistema do empreendedorismo de jovens na área de tecnologia nas regiões periféricas de São Paulo. O auxílio é por meio de mentorias, oficinas e assessorias, além de aporte financeiro para investimentos nos negócios.

Nessa mesma linha, também existe o “Fábrica de Negócios”, programa que qualifica e apoia pessoas que querem abrir seu próprio negócio ou desejam aprimorar um empreendimento já existente de diferentes tipos de empreendedores. O programa tem como objetivo apoiar pessoas a validar e testar empreendimentos inovadores da Capital, além de se conectarem com as potências e ativos existentes em seus territórios e assim identificarem oportunidades de mercado para soluções inovadoras.

Para que os empreendedores desenvolvam suas empresas e projetos com toda a infraestrutura necessária, a Prefeitura de São Paulo também criou a rede de coworkings públicos totalmente gratuitos e direcionados a empreendedores da periferia. O Teia são espaços de trabalho colaborativo para empreendedores com acesso à internet, sala de reunião, mentorias, palestras e oficinas, além de estimular o networking dos empreendedores da região.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo também dá ênfase a programas, projetos e ações de empreendedorismo ligado ao desenvolvimento sustentável. O Hub Green Sampa é uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, operado pela Ade Sampa, e está instalado no histórico prédio do Incinerador, onde antigamente era realizada queima de lixo na Capital, que passou a ser um local de sustentabilidade, localizado na Praça Victor Civita, zona oeste.

O hub conta com três pavimentos. O espaço térreo conta com 25 posições de trabalho, uma área de eventos para 50 pessoas, além de comedoria e espaço de interação. O primeiro andar oferece 50 estações de trabalho, sala de reuniões para 16 pessoas, uma varanda para realização de eventos com linda vista para a Praça, um estúdio para produção de materiais de áudio e três phone booths – áreas reservadas dentro do escritório, com o objetivo de criar um ambiente privativo e garantir o sigilo de conversas e informações.

Já para os empreendedores artesanais, a Prefeitura de São Paulo oferece todo suporte para os artesãos e manualistas da Capital por meio do Mãos e Mentes Paulistanas. O programa, que completa três anos de criação neste mês e já conta com mais de 2 mil artesãos cadastrados, possui como objetivo a melhoria da atividade econômica e social de empreendedores artesanais e manualistas paulistanos. O Mãos e Mentes promove diversas atividades que fortalecem o ecossistema, além de estimular a inclusão produtiva, o acesso ao mercado e o desenvolvimento econômico local. Para saber mais acesse este link.

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