A Global Crossing, que opera redes metropolitanas de cabo e de fibra óptica internacional, encerrou o segundo trimestre com receita de US$ 653 milhões, um crescimento de 19% na comparação com os US$ 547 milhões registrados no mesmo período de 2007. A maior parte da receita foi proveniente de empresas globais e operadoras – excluindo voz no atacado –, que, juntas, responderam por US$ 546 milhões de receita no período.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) totalizou R$ 77 milhões, além de US$ 15 milhões gerados por meio de suas atividades operacionais.
O negócio de serviços de voz respondeu por US$ 106 milhões de receita no período. De acordo com o informe de resultados, a margem bruta ajustada de voz no atacado uma queda de US$ 1 milhão na comparação com o segundo trimestre de 2007, para US$ 12 milhões. Além disso, as despesas de vendas, gerais e administrativas aumentaram em US$ 5 milhões em relação ao mesmo perído do ano passado.
O prejuízo líquido consolidado da Global Crossing foi de US$ 89 milhões durante o período, uma redução na comparação com o prejuízo de US$ 101 milhões no segundo trimestre 2007.
O fluxo de caixa proveniente de atividades operacionais foi de US$ 15 milhões, incluindo US$ 49 milhões em juros de caixa pagos e US$ 31 milhões em lucros com a venda de direitos de uso irrevogáveis (IRUs) e serviços pré-pagos.
A empresa utilizou US$ 66 milhões para despesas de capital, incluindo pagamentos principais sobre empréstimos de capital e financiamento de dívidas de fornecedores. A redução líquida da empresa em caixa e seus equivalentes foi de US$ 44 milhões.
