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Para AET, plano da Telefônica é insuficiente para a retomada do Speedy

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Enquanto aumenta o coro para que a Anatel derrube a medida cautelar que suspendeu a venda do Speedy pela Telefônica, a Associação dos Engenheiros de Telecomunicações (AET) continua alertando para os riscos da liberação da oferta do serviço a novos clientes. Desta vez, o aviso foi encaminhado ao ministro das Comunicações, Hélio Costa, em carta assinada pelo presidente da instituição. No documento, Ruy Bottesi analisa que o plano da Telefônica, encaminhado a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados não contém medidas efetivas que assegurem a continuidade do serviço sem novas panes.
"Caso esse plano tenha sido apresentado à Anatel visando a retomada das vendas do Speedy, acreditamos que os resultados operacionais de curtíssimo prazo são insuficientes para a tomada de decisão visando a retomada das vendas", afirma Ruy Bottesi na carta enviada ao ministro. A análise do material enviado aos deputados pela AET revelou que 80% das propostas têm conteúdo institucional e apenas 3% têm abordagem técnica. Além disso, as medidas para a solução dos problemas são consideradas "genéricas" pelos engenheiros e chama a atenção a ausência de propostas de compensação dos consumidores que foram lesados nas diversas panes do Speedy.
Outro ponto de crítica é a falta de uma ação concreta para ampliar a velocidade mínima garantida aos clientes nos serviços de banda larga. Respaldadas em decisões da Anatel, a Telefônica e outras empresas garantem apenas 10% da velocidade contratada pelos usuários, o que gera diversas reclamações dos clientes, que acabam pagando por um serviço que não é plenamente oferecido. Para a AET, muitas práticas "importadas" pela Telefônica de sua matriz na Espanha estão se mostrando prejudiciais para os consumidores brasileiros, afetando a qualidade da oferta.
Na semana passada, o ministro Hélio Costa defendeu a revisão pela Anatel da dimensão da medida cautelar que suspendeu o Speedy e se mostrou otimista com relação ao cumprimento do plano apresentado pela Telefônica. A Anatel, por sua vez, pode analisar o resultado obtido com a adoção das primeiras ações do plano anti pane ainda nesta semana, segundo a conselheira-relatora, Emília Ribeiro. Para Ruy Bottesi, uma revisão da medida cautelar sem que fique claro para a sociedade que as ações adotadas de fato corrigirão as falhas no serviço afetará a credibilidade do órgão regulador.

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