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Em tecnologia, desigualdade salarial cai e presença feminina cresce nos cargos de liderança

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No mês dedicado à mulher, o mercado de trabalho recebe uma dose de otimismo com a divulgação de dados inéditos sobre a representatividade feminina na área de tecnologia e dados. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a desigualdade salarial entre homens e mulheres está em declínio, enquanto a presença feminina em cargos de liderança registra um aumento significativo.

Essa análise revela não apenas uma mudança positiva nas estatísticas, mas também reflete um movimento mais amplo em direção à igualdade de gênero em um setor historicamente dominado por homens. O aumento na presença feminina em cargos de liderança é um indicador promissor de que muitas barreiras estão sendo superadas e as oportunidades estão se expandindo para as mulheres na tecnologia e dados.

Entre essas líderes está a história de Mariana Versiani, Gerente de Gente & Gestão na Zoox Smart Data. Mariana é uma mulher negra formada em administração com MBA em Marketing pela FGV. Com uma longa passagem pela brMalls (atual Allos), acumulou experiência em todo o subsistema de RH, além das áreas de Relacionamento, Comunicação e Serviços.

Iniciando sua jornada na Zoox Smart Data – empresa brasileira de tecnologia e soluções integradas de Big Data e Analytics, presente em mais de 22 países – em 2022, onde  enfrentou o desafio de aprimorar a experiência do colaborador, fomentar ações voltadas para cultura e engajamento, além da redução de turnover, enquanto equilibrava o desafio da sua profissão com a vida pessoal.

“Ainda em 2024, as mulheres no mercado de tecnologia enfrentam obstáculos  significativos. A desigualdade de gênero persiste, especialmente em cargos de liderança. Vieses inconscientes, muitas vezes expressos como preconceitos sutis, podem influenciar decisões de contratação, promoção e avaliação, afetando a progressão profissional das mulheres. Por outro lado, acredito que estamos no caminho certo para superar essas barreiras e criar um ambiente mais inclusivo e igualitário para todas as profissionais da área.”, afirma Mariana.

Segundo ela, para encarar esse mundo da tecnologia e principalmente, a dinâmica de uma startup de dados, não basta ter conhecimentos técnicos sólidos. É essencial integrá-los a habilidades fundamentais como:

  • Adaptabilidade: Estar disposta a aprender continuamente e se adaptar rapidamente às mudanças.
  • Inovação e curiosidade: Cultivar uma mentalidade inovadora, buscando novas abordagens e acompanhando as tendências do mercado para aprimorar nossas entregas e resultados.
  • Resolução de problemas: Atuar proativamente para enfrentar desafios, aplicando soluções customizadas e criativas.
  • Sentimento de dono: Independentemente de ocupar uma posição de liderança, demonstrar influência positiva sobre os colegas de equipe e contribuir para o avanço do time.

No entanto, embora a melhora desses números seja motivo de celebração, os desafios ainda persistem. A representatividade feminina na área de tecnologia e dados enfrenta  obstáculos como a necessidade de desenvolver e fortalecer soft skills essenciais, como adaptabilidade, inovação e curiosidade, resolução de problemas e um forte sentimento de propriedade.

A adaptabilidade é fundamental em um ambiente em constante evolução, onde as  mudanças acontecem rapidamente e é necessário se ajustar constantemente às novas  realidades e tecnologias emergentes. A inovação e a curiosidade são aspectos cruciais  para impulsionar o progresso e encontrar soluções criativas para os desafios complexos que surgem no campo da tecnologia e dados. Enquanto o sentimento de dono é fundamental para assumir a responsabilidade pelo próprio desenvolvimento e contribuir para o sucesso da equipe e da empresa como um todo.

Neste contexto, exemplos inspiradores de mulheres que superaram esses desafios e se  destacaram na área de tecnologia e dados são fundamentais para motivar e capacitar  outras mulheres a seguir seus passos. Buscando passar esse conhecimento e exemplo à frente, inspirando outras profissionais, muitas mulheres têm optado por se formarem  mentoras. Foi o que indicou o levantamento da Crescimentum, empresa referência em educação corporativa, 74% das pessoas que se formaram como mentoras nos cursos abertos da empresa em 2023, são mulheres.

À medida que celebramos os avanços alcançados pelas mulheres na tecnologia e dados neste mês da mulher, é importante reconhecer que ainda há trabalho a ser feito. A luta pela igualdade de gênero e pela representatividade feminina continua, e é essencial  continuar a promover um ambiente inclusivo e equitativo onde as mulheres possam prosperar e alcançar seu pleno potencial na área de tecnologia e dados.

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