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Redes sociais têm forte influência na imagem de uma marca

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O Brasil é o país que mais acessa redes sociais com 18,5 milhões de pessoas que navegaram em sites relacionados a comunidades e blogs, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19/6) pelo Ibope/NetRatings, que analisou o comportamento dos usuários que navegam de casa por esse tipo de site em dez países da América Latina, Europa e Ásia, além dos Estados Unidos.

O levantamento faz parte da área Analytcs do instituto de pesquisas ? uma nova divisão responsável pela análise qualitativa dos dados coletados ? e trará análises aprofundadas sobre o impacto das redes sociais brasileiras na construção, sustentação e até mesmo destruição de marca e reputação das organizações.

Segundo dados do estudo, se forem acrescidos a este número os fotologs, videologs e os mensageiros instantâneos, o número salta para 20,6 milhões de brasileiros por mês acessando as chamadas redes sociais. Esse número representa cerca de 90% do total de usuários que acessam a internet mensalmente.

?O crescimento acentuado das redes sociais no Brasil e a influência que elas exercem sobre os usuários que são também consumidores, ainda não são amplamente conhecidos pelas corporações. Pelo que temos observado ao longo dos últimos meses, conhecer bem essas redes sociais e aprender como fazer parte delas não apenas previne eventuais crises ou problemas de imagem das empresas, como também as aproxima de seus públicos, funcionando como uma valiosa ferramenta estratégica?, afirma Alexandre Magalhães, gerente de análise do Ibope/NetRatings e responsável pelo novo produto, batizado de Redes Sociais.

Para apresentar o novo produto, a empresa realizou uma espécie de relatório piloto tomando como referência as grandes montadoras de automóveis e a relação destas com as redes sociais. Os resultados obtidos mostram dados interessantes. Um deles é que caso as montadoras decidissem realizar uma grande campanha para impulsionar o consumo de automóveis e, para isso, utilizassem seus sites oficiais, elas falariam para cerca de 2 milhões de pessoas duplicadas em um mês.

Por outro lado, se os membros das comunidades relacionadas às marcas de veículos decidissem fazer uma campanha a favor ou contra o consumo de veículos, atingiriam 1 bilhão de pessoas duplicadas. Ou seja, 500 vezes ou 49.900% mais impactos possíveis do que as montadoras.

O estudo aponta ainda que 94,1% dos usuários que visitam os sites das montadoras freqüentam comunidades, o que mostra que uma ação das montadoras poderia ser rapidamente contraposta pelos membros das comunidades. No caso contrário, em que os participantes das comunidades visitam sites oficiais das montadoras, o número não chegou a 8% em maio.

Foi constatado também no levantamento que mais de 90% dos membros das comunidades relacionadas a veículos, com sentimentos negativos, positivos ou neutros, têm até 24 anos de idade. Isso revela que uma onda de comentários contra uma marca de automóvel pode matar o futuro comprador.

Magalhães observa que os usuários de comunidades não são homogêneos. ?Ao contrário, encontramos variações enormes de sentimentos em relação a quase todas as marcas quando comparamos dois estados vizinhos: Rio de Janeiro e São Paulo. Marcas podem ser odiadas em um local e amadas em outro, o que também indica que a comunicação na internet não deve e não pode ser única para todo o território nacional.? Além disso, os membros de comunidades de algumas marcas de veículos demonstram mais afinidade com marcas de produtos de outras categorias e menos com outras. Informação que, segundo o Ibope/NetRatings, gera possibilidade de comunicação indireta com o público de interesse das empresas.

Para fazer o levantamento dos dados da nova pesquisa, o Ibope/NetRatings tomou como base o Orkut, o maior site de relacionamentos do Brasil, com 17,5 milhões de internautas. O instituto de pesquisas desenvolveu um robô em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) que passou a mapear o freqüentador das redes. O robô capturou as últimas 50 pessoas dessas redes, que ao todo somou a um número máximo de 5 milhões de usuários. O robô varreu as comunidades para avaliar quais outras estavam ligadas a elas.

Segundo o Ibope/NetRatings, esse cruzamento de dados é capaz de até identificar perfil dos internautas por tema, como por exemplo, se ele gosta de esporte, bebidas, que hobbys possui e em que área profissional atual.

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