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Tempo para pensar em inovação ainda é desafio para CIOs de Bancos

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Apesar de o sistema bancário brasileiro ser um dos mais modernos do mundo, os bancos e as suas equipes de TI ainda enfrentam o desafio de encontrar tempo, em meio à rotina diária, para pensar em projetos de inovação. Esse foi o cenário descrito por CIOs de bancos, que participaram de painel no 19º Ciab Febraban, que terminou nesta sexta-feira, 19, em São Paulo. Eles alegam que as demandas do dia-a-dia tomam a maior parte do tempo, praticamente ofuscando as horas disponíveis para se pensar em inovação.
O vice-presidente de meios do grupo Santander, Gustavo Roxo, diz que gasta 110% do seu tempo resolvendo as demandas e os problemas recorrentes. "Temos que fazer a lojinha funcionar todos os dias. O pouco tempo que resta fica para pensar em inovação", revelou.
As mesmas dificuldades são enfrentadas por Clarice Coppetti, vice-presidente de TI da Caixa Econômica Federal, que conta que mais de 90% do tempo da sua equipe está atrelado às necessidades para manter os canais funcionando. "Boa parte desse tempo é destinado à resolução de problemas imediatos", afirmou.
De acordo com Roxo, a principal razão dessa divisão de trabalho se deve ao fato de que, mais do que serviços e produtos inovadores, os clientes querem que os bancos funcionem com qualidade a todo o momento, e com alta disponibilidade. "Precisamos garantir que a TI funcione para os bancos funcionarem. A parte operacional limita a possibilidade de inovar", justificou.
Na opinião de Clarice, a indústria de TI pode auxiliar os CIOs dos bancos na árdua missão de equilibrar melhor o tempo gasto com inovação e operacional. "Para isso, precisamos de soluções mais customizadas."
Já quando o assunto é sobre o alinhamento da TI com os negócios, o vice-presidente de tecnologia e logística do Banco do Brasil, José Luis Salinas, observou que as equipes de TI devem ser proativas e buscarem tomar a frente nas decisões sobre processos para auxiliar os bancos na busca de melhores resultados, em vez de esperarem as demandas da área de negócios. "A TI tem que entender o negócio e tomar iniciativas para melhorá-lo. Alinhamento é descobrir quais são as maneiras para realizar isso", comentou Salinas.
Segundo Roxo, o alinhamento de TI com o negócio aumentou muito nos últimos anos e depende de uma postura muito mais séria da parte de TI. "Nós temos que fazer diferentemente de antes. É necessário pesquisar sobre as necessidades dos usuários internos e trabalhar para atender essa demanda", completou.

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