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Virtualização: Questão não é se ela deve ser adotada, mas quando

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Definitivamente, a virtualização deixou de ser uma tendência tecnológica para ser uma questão de coerência. Em primeiro lugar, coerência com o cenário tecnológico em que vivemos, onde, aos poucos, as coisas vão sendo processadas e armazenadas cada vez mais à distância e, em muito pouco tempo, a única coisa que iremos precisar é de um navegador (browser).

Sim, isso se chama computação em nuvem ou cloud computing. Ainda que os menos avisados acreditem que essa é só mais uma tendência, grande parte do que nós fazemos diante de um computador já esta na nuvem. A crescente disponibilidade de acesso, em qualquer hora e lugar, que também podemos chamar de mobilidade, ajudou muito na criação deste cenário, permitindo que qualquer um — ou quase qualquer um — consiga acessar e-mail, dados, fotos, filmes etc., de qualquer lugar a qualquer momento.

Sem pensar muito, podemos perguntar: então para que precisamos de um computador? E a resposta é: para nada. O que precisamos é de um dispositivo de acesso, algo que nos permita "trocar" informações com este universo digital. Um PC serve para processar e armazenar informações, porém se isso está sendo feito na “nuvem”, então não faz mais sentido manter essa estrutura cara apenas para acessar dados.

Mas um PC ainda é barato. Afirmação errada. Um PC pode ter um custo baixo — se for dos bons não tem —, porém ao decorrer do tempo esse tipo de equipamento apresenta um alto grau de obsolescência, ou seja, partes e peças que começam a apresentar defeitos (e são muitas) ficam indisponíveis no mercado para reposição. Além disso, o consumo de energia desse tipo de equipamento é muito maior que um dispositivo de acesso. Em tempo de "green tudo", isso faz muita diferença. Fora isso, é preciso considerar que na hora do descarte estamos falando em 10 quilos de sucata contra algo que pesa alguns gramas, como no caso de um tablet ou terminal de acesso.

Na verdade, estamos em um caminho sem volta que se chama virtualização, tanto na plataforma de servidores como em desktops. Em ambos os casos, o conceito desta tecnologia é aplicado 100% na prática, criando viabilidades para compartilhamento de hardware, otimizando os custos (todo o tipo de custo) e aumentando o desempenho para usuários e gestores de TI. Além disso, em ambientes virtualizados a gestão de processos ganha muito mais agilidade, os fluxos de trabalho e, especialmente, a segurança, crescem em desempenho e qualidade.

Assim, como todas as boas tecnologias, a virtualização atravessa as três fases de maturidade:

— Fase de conceito: do momento em que é lançada até quando começa ser reconhecida pelos seus benefícios;

— Fase da demanda: quando pessoas e empresas inovadoras passam a adotar a tecnologia até sua consolidação no mercado;

— Fase da “comoditização”: quando passa a ser adota em massa.

Para cada fase existem esforços e benefícios peculiares. Quem acompanhou a evolução da tecnologia wireless, por exemplo, sabe do que estamos falando. Assim, a pergunta não é mais se vamos usar virtualização ou não. A pergunta é: Quando?

*Edson Bucci é diretor comercial da NComputing no Brasil.

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