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Tecnologia ajuda a evitar imprevistos em grandes eventos

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Com a proximidade de grandes eventos como a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude, a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o país está em alerta a respeito da segurança e logística desses acontecimentos. Mas a tecnologia pode ajudar a reduzir os riscos e imprevistos quando se trata de reunir multidões.

Uma pesquisa realizada pela Swiss Re Group constatou que a maior parte dos desastres não são os naturais, mas os causados pelo homem, e que esse tipo de incidente cresceu significativo nos últimos 20 anos, resultando no aumento da necessidade de as organizações e governos investirem em gestão de riscos.

Quanto maior o evento, maior é a quantidade de variáveis e mais difícil fica o controle das diversas situações que exigem alertas e medidas contingenciais. A solução Módulo Risk Manager, da empresa Módulo, que já auxiliou em eventos como a Fórmula Indy, os Jogos Pan Americanos Rio 2007, as Olimpíadas de Inverno de Vancouver e a conferência Rio+20, possibilita fazer um minucioso planejamentos de todas as variáveis envolvidas na organização de grandes eventos.

Além disso, podem ser usados aplicativos específicos para tablets e smartphones, desenvolvidos especialmente de acordo com as peculiaridades do evento, para munir as equipes envolvidas na organização de informações e controle dos riscos em tempo real, permitindo a rápida tomada de decisões.

“Um exemplo de situação que exige rápida resposta são os furtos. É impossível eliminar o problema em meio a uma grande multidão, mas é possível melhorar em muito a eficácia da contenção, se, uma vez que comecem a ocorrer, você possa fazer um rápido mapeamento em uma sala de controle”, explica Sergio Thompson-Flores, CEO da Módulo.

De acordo com o executivo, os parâmetros de risco e outras variáveis são automatizados e hierarquizados e o programa, a partir de uma análise, ajuda a gerenciar os riscos. Existem duas grandes formas de entrada de informação. Pode ser informação estruturada, proativa, preventiva, que vêm de base conhecimento, ou pode ser informações corretivas e não estruturadas, ocorrências. Elas entram no sistema, são classificadas e distribuídas de acordo com o perfil do destinatário. A partir daí há o acompanhamento de cada ocorrência e a informação retorna pra gente até que aquela ocorrência seja fechada. Só na Rio+20, por exemplo, 5 mil ativos foram inventariados para monitoramento e controle (hotéis, restaurantes, vias, aeroportos, pessoas, etc.). A entrada da informação em tempo real pode ser por e-mail, SMS ou aplicativos que são colocados dentro do smartphone. Além disso, outras informações entram por meio de alertas de sistema.

“Em um grande evento, a quantidade de acontecimentos simultâneos é tão grande que é necessário um automatização para fazer as análises de acompanhamento. De outra forma, é quase impossível controlar a situação. Na Rio+20, gerenciamos mais de 8 mil incidentes. É necessário levar em conta desde a complexidade do ambiente urbano até toda a logística dentro e fora do local do evento, inclusive atrasos de voos e engarrafamentos. Muitas vezes são descobertos funis durante essa análise, gerando a necessidade de redimensionar o evento”, relata Thompson-Flores.

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