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Trabalho remoto se torna fator competitivo na contratação e retenção de profissionais de tecnologia no mercado brasileiro

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Encontrar e reter talentos de tecnologia é um dos grandes desafios de um mercado que já vinha em crescimento, mesmo antes da aceleração da transformação digital que foi impulsionada pela pandemia da Covid-19. Com o avanço da vacinação, outro entrave surgiu: a maioria dos colaboradores dessa área, mais precisamente 80% deles, pretendem permanecer no sistema de trabalho remoto, ainda que seus empregadores optem pela volta do trabalho presencial. É o que indica o levantamento da Revelo, realizado durante os meses de setembro e outubro deste ano. Entre os entrevistados, 79,1% consideram trocar de emprego caso não haja flexibilidade em permanecer trabalhando de casa. 
 
Segundos dados levantados, atualmente, 73,4% dos profissionais estão trabalhando no modelo remoto (somente 12% a menos que durante a pandemia), 16,4% no regime híbrido (80% a mais que durante a pandemia) e 10,2% voltaram para o formato presencial (41% a mais que em 2021). Por parte das empresas, 50% delas afirmaram que seus colaboradores permanecem no sistema remoto, 47,5% estão no formato híbrido e apenas 2,5% afirmam ter adotado o modelo 100% presencial. 
 
“Percebemos que muitas empresas estão abertas para seguir com esses novos modelos, que já se mostraram eficazes. O trabalho remoto ou híbrido já faz parte da realidade de milhares de profissionais, em todo o mundo. Quando uma empresa limita seu modelo de trabalho apenas ao presencial, ela perde a oportunidade de contratar potenciais colaboradores de alto nível, leva mais tempo para encontrar o candidato ideal e ainda deixa de reter talentos importantes para a empresa”, sinaliza Lucas Mendes, cofundador da Revelo. 
 
Assim como na edição anterior, realizada em 2021, o relatório apontou que o que motiva a escolha pelo trabalho remoto é a qualidade de vida que este formato traz: não perder tempo no trânsito, poder morar em cidades distintas das empresas, flexibilidade no dia a dia. 25,7% dos entrevistados afirmaram que a escolha pelo home office se deve pela economia de tempo de deslocamento no trânsito, 21,4% são motivados pelo modelo permitir mais flexibilidade no dia a dia para realização de atividades de diferentes lugares e cidades. Diferente do relatório anterior, dois outros pontos se destacaram como razões para permanecer atuando no modelo remoto: 11,5% mencionaram o ambiente favorável para concentração e foco, enquanto 11,2% trouxeram a possibilidade de ter mais tempo com a família como um diferencial. 
 
Mesmo que o trabalho remoto seja a preferência da maior parte dos profissionais que atuam hoje no mercado de tecnologia, a pesquisa mostrou que 35% das empresas que estão oferecendo vagas com esse formato de trabalho ainda sentem dificuldades em encontrar profissionais que tenham o perfil para esse modelo e o principal motivo é a falta de interação e conexões desses candidatos com a empresa. Além disso, 25% comentaram que a ausência de tecnologias e infraestrutura em casa também são grandes empecilhos na contratação para esse sistema de trabalho. 
 
“Temos percebido que ainda existem empresas que estão realizando atividades 100% de modo presencial e, conforme aponta a pesquisa, se não considerarem a flexibilização para o formato híbrido, deverão ficar para trás no que diz respeito à aquisição e retenção de talentos”, comenta Mendes. 
 
Das empresas que praticam o trabalho remoto ou híbrido, 62,5% revelam que pretendem abrir mais de seis vagas remotas nos próximos meses. Atualmente, 47,4% das organizações apontaram que mais da metade das vagas de emprego disponíveis são presenciais ou híbridas e 26,3% estão com 100% das vagas no modelo presencial ou híbrido. Ainda assim, os profissionais preocupados quanto à exigência do modelo 100% presencial têm razões para se tranquilizar: 52,6% das empresas que estão atuando no regime de trabalho híbrido afirmaram que não demitiriam um colaborador que se recusasse a voltar ao modelo presencial. 

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