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Brasil tem a oportunidade de liderar o debate sobre regulação de IA, destaca presidente da Microsoft

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foto: André Ávila/Divulgação
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A Microsoft promoveu, nesta quinta-feira (21), em São Paulo, a edição brasileira do Microsoft AI Tour – realizado em diversos países ao redor do mundo, no qual o Brasil foi o único da América Latina a sediar a conferência. O evento reuniu lideranças da empresa, clientes, imprensa e especialistas para trocar experiências sobre a inteligência artificial (IA) e conhecer seu impacto inovador em diferentes setores da economia, do setor público ao privado.

O encontro na capital paulista apresentou, ainda, os caminhos para o uso responsável da IA e destacou o papel do Brasil nessa jornada e como a companhia atua para implementar essa tecnologia localmente.

O evento foi aberto pela presidente da Microsoft Brasil, Tania Cosentino, que reforçou a importância de os líderes aproveitarem as oportunidades trazidas pela Inteligência Artificial Generativa. “Gostaria de convidá-los a aproveitar o dia de hoje para se conectarem e aprenderem uns com os outros, como um início de uma jornada colaborativa para desbloquear conosco o poder da inteligência artificial”, destacou. Em seguida, Tania convidou o vice-presidente executivo e diretor comercial da Microsoft, Judson Althoff, para subir ao palco e apresentar o que a companhia e seus parceiros têm alcançado a partir da IA.

Durante o keynote, Judson destacou que a Microsoft tem percorrido uma longa jornada para apoiar os clientes em sua transformação digital, desde a adoção da nuvem à revolução trazida pela inteligência artificial. O executivo aponta uma regra bem simples para o sucesso dos negócios durante esta jornada digital: eles devem estar na liderança das transformações com a ajuda da tecnologia, e não o contrário. “É sobre colocar aIA para trabalhar para o seu negócio em todas as suas atividades”, afirmou.

Para uma audiência formada por líderes de negócios, tomadores de decisão de TI e clientes de diferentes setores, ele convidou especialistas da Microsoft para demonstrar como a empresa está empregando o Copilot em seus diferentes produtos e como a ferramenta é capaz de acelerar processos, aumentar a eficiência das empresas, ampliar a produtividade e deixar líderes e equipes livres para cuidar de atividades que agregam mais valor aos negócios. O keynote apresentou alguns casos de uso realizados por parceiros estratégicos da Microsoft, que subiram ao palco para demonstrar como a IA já está transformando as suas atividades.

Ganhos com oportunidades passam por uso ético e responsável da IA

Ainda durante o Microsoft AI Tour, a presidente da Microsoft Brasil, Tania Cosentino, participou de uma coletiva de imprensa na qual abordou as oportunidades da IA no Brasil e a importância de se promover o uso responsável da tecnologia. O painel também teve a participação de Elias Abdala Neto, vice-presidente de Assuntos Jurídicos e Corporativos na Microsoft Brasil, que apresentou um levantamento inédito “Inteligência artificial no Brasil: explorando oportunidades”.

“É importante que a gente coloque parâmetros para garantir que a IA seja desenvolvida de forma responsável. Na Microsoft, a partir dos nossos próprios aprendizados, enriquecemos nosso Guia de IA Responsável e o que usávamos dentro de casa, agora compartilhamos com nossos clientes”, conta Tânia Cosentino, que contou um pouco como a Microsoft trabalha para que cada pessoa tenha o seu próprio Copilot. “Isso vai acelerar a produtividade em escala e vai trazer benefícios importantes para a nação, para nossas empresas e para nós como sociedade”, finaliza.

Para garantir que a inteligência artificial possa empoderar cada pessoa e organização no planeta a alcançar mais, a Microsoft trabalha com uma série de ações e compromissos construídos para mitigar os potenciais riscos dessa tecnologia. Desde 2017, a companhia possui um comitê para fazer a revisão de casos de uso de risco de IA e manter o diálogo sempre presente com clientes que fazem uso dessas ferramentas. Além disso, a Microsoft apresentou os princípios éticos de equidade, responsabilidade, privacidade e segurança que garantem, antes mesmo de qualquer regulação, que a tecnologia seja usada para gerar impactos positivos na sociedade.

“Esse ecossistema de governança está construído na organização como um todo. Da base da pesquisa às políticas internas, passando pelos times de engenharia que atuam diretamente na construção da inteligência artificial. Vamos possibilitar com isso termos o que chamamos de Escritório de IA Responsável”, contou Elias Abdala Neto, vice-presidente de Assuntos Jurídicos e Corporativos na Microsoft Brasil. Fundado em 2019, esse corpo técnico colaborou, ao lado de toda a empresa, para a formulação e evolução do Padrão de IA Responsável, um manual que transforma os princípios da empresa em orientações práticas para os times de desenvolvimento.

Para ampliar a promoção do uso responsável da IA para além das suas fronteiras, a Microsoft assumiu o compromisso de trabalhar com seus clientes em suas jornadas de IA compartilhando aprendizados de forma constante e orientando diretrizes éticas e responsáveis em sua implementação. Para isso, a companhia disponibiliza uma documentação de transparência para serviços de IA, ferramentas funcionais para operacionalização de práticas de IA responsável e um Dashboard com um painel único para que desenvolvedores de aprendizagem de máquina e outros interessados possam aperfeiçoar seus modelos e tomar melhores decisões conforme personalizam e constroem as suas soluções.

Brasil: oportunidades de liderança e protagonismo nas discussões

Em coletiva de imprensa, Tania Cosentino e Elias Abdala Neto reforçaram ainda que o Brasil está diante de uma grande oportunidade para assumir a liderança das discussões globais sobre uso responsável de IA e promoção de impactos positivos. O país está atualmente na presidência do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia e a União Africana. Em novembro, o Brasil sediará um encontro entre os líderes do bloco no Rio de Janeiro e terá papel decisivo na pauta de discussões.

“O Brasil está em um momento muito importante para olharmos para oportunidade de protagonismo nas discussões envolvendo a inteligência artificial. Vemos uma discussão internacional bastante pujante acontecendo, um alinhamento que vem se estabelecendo em diversos fóruns e por diversos países no sentido da necessidade de construção de um consenso no âmbito internacional para a governança de IA. E nós, como país que está presidindo o G20, não podemos nos furtar dessa discussão”, destacou Elias.

Abdala apontou o papel estratégico do Brasil para promover discussões do uso da tecnologia como ferramenta importante para enfrentar questões sociais, muito além das oportunidades econômicas. Como exemplo, citou a ferramenta PrevisIA, desenvolvida pela Microsoft Brasil em parceria com o Imazon, que ajuda a identificar áreas sob risco de desmatamento da Amazônia a partir da análise de diferentes fatores com a ajuda de inteligência artificial. “Esse tipo de trabalho é praticamente impossível sem uma ferramenta como essa”, observou.

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