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RPA: uma tecnologia centrada em humanos

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O RPA – sigla para robotic process automation – ao automatizar processos e permitir que as atividades continuem sendo executadas nas empresas em meio ao caos que estamos vivenciando em decorrência da pandemia – com muitas equipes trabalhando de forma remota de repente, com quebra do ritmo de diversos elos das cadeias produtivas –  tem se mostrado a solução mais assertiva para dar resiliência às empresas e, consequentemente, não permitir que se desfaçam e, com isso, levem ao desemprego de mais pessoas.

O estudo “RPA Latam 2020 Insight” produzido pela Practia destaca: antes da pandemia, as principais motivações para o investimento em automação eram custos mais baixos, melhoria de desempenho e aumento da renda. Em 2020, a automação foi motivada pela necessidade imediata de continuidade e resiliência dos negócios, geração de insights e redução de riscos.

Mas não é só isso. Automatizar significa inserir de verdade os funcionários no negócio e não os afastar dele. Os robôs não funcionam sozinhos, nem no melhor cenário de ficção científica. O raciocínio e as emoções humanas são fundamentais para o sucesso de qualquer negócio.

Em uma conversa que tive com o Dr. Bernhard Schaffrik, Principal Analyst na Forrester, ele foi enfático em afirmar: “Não é apenas a tecnologia que direciona o sucesso, mas como a tecnologia está sendo adotada pelas pessoas”. Para Schaffrik, a última “onda” do RPA, avaliada pelo estudo “The Forrester Wave ™: Automação Robótica de Processos, 1° trimestre de 2021” apontou mais para um caminho de uma tecnologia centrada no humano. O que isso significa?

Significa, por exemplo, que as corporações que estão investindo em automação buscam a forma como o design da plataforma de RPA é desenvolvido. A gestão é intuitiva? De fácil compreensão? Traz features que realmente facilitam o dia a dia e liberam os colaboradores para tarefas estratégicas e de alto valor para o negócio?

A plataforma traz funcionalidades de mineração de processos – de modo que as equipes possam mapear o que pode ser automatizado de forma estratégica e não com o olhar focado em uma única tarefa repetitiva –, oferece possibilidade de descobertas colaborativas, ferramentas de avaliação palpáveis para que equipes e gerentes possam tomar decisões mais assertivas?

A tecnologia centrada no humano significa ainda que as empresas que buscam automação desejam dos fornecedores mais do que a tecnologia em si, mas suporte de produtos e serviços, consultoria estratégica. Conexões reais para a solução de problemas ou melhoria significativa da performance do negócio.

A mentalidade em relação à implementação de soluções de RPA começa a mudar, felizmente. Mas, como toda quebra de paradigma, o caminho a ser percorrido leva um tempo. Não há impeditivos técnicos relevantes para escalar o RPA nas empresas, mas há necessidade de modificar o mindset – como está ocorrendo – e trazer cada vez mais os funcionários para a tomada de decisão. O RPA não foi desenvolvido para as máquinas. Ele é centrado nos humanos e somente os humanos podem escalar todo o seu potencial.

Guy Kirkwood, evangelista-chefe na UiPath.

RPA – ROBOTIC SUMMIT 2021

A TI INSIDE promove dias 28 e 29 de julho a  4ª edição do RPA – Robotic Summit, evento voltado para profissionais de negócios, de tecnologia e gestão, entre outros, de todos os setores – Serviços Compartilhados (CSC), Business Process Automation (BPO), Recursos Humanos, contact center, e-commerce, educação, seguros, bancos, telecom, utilities, etc -organizações que trabalham com grandes volumes de processos, documentos e clientes.

Mais informações e inscrições antecipadas no site do evento, ou pelo fone/WhatsApp 11-3138-4619 ou info@tiinside.com.br   

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