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Entidades de Saúde criam aliança para desenvolvimento de tecnologias médicas

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A Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed), aAssociação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Implantes (Abraidi) e  a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL).se uniram para criar a  ABIIS – Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde, cujo objetivo é o incentivo ao desenvolvimento e inovação de tecnologias médicas.

Juntas, as associações somam cerca de 400 empresas atuantes na produção, importação, exportação e distribuição de produtos e equipamentos médicos para diagnóstico, prevenção e tratamento em saúde. Esses produtos, entre máquinas de Raio X, marca-passos, stents e kits e reagentes para diagnóstico, representam 7% do total de gastos com saúde no país.

De acordo com o seu presidente, Carlos Eduardo Gouvêa, a ABIIS tem como objetivos a parceira com o governo federal e a colaboração com os novos procedimentos adotados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para garantir o acesso da população a tecnologias médicas inovadoras.

Gouvêa explica que esta aliança pretende expandir sugestões de políticas públicas, mobilizando também agentes da esfera privada para que o Brasil invista em pesquisa, desenvolvimento, produção local e comercialização de novas tecnologias que sejam estratégicas para o país, sem se descuidar do importante papel exercido pelos produtos importados de alta tecnologia – essenciais para o sistema. “A intenção da ABIIS é frisar a relevância de um setor tão importante para a saúde, mas ainda altamente desconhecido”, ressalta.

Mercado Brasileiro de Saúde

De acordo com estimativas, o Brasil gasta anualmente mais de R$ 270 bilhões em saúde. Deste total, 45% são custeados pelo sistema público.

As entidades e empresas congregadas pela ABIIS, juntas representam 0,6% do PIB brasileiro e possuem um faturamento estimado em R$ 12,2 bilhões. Esse grupo fomenta, indiretamente, mais de 11 mil empresas, as quais, por sua vez, geram mais de 100 mil postos de trabalho com salários acima da média nacional.

Suas exportações representam mais do que 25% de todo o setor médico nacional. E recolhem contribuições superiores a R$ 3 bilhões em impostos e atendem a 60% do mercado de produtos médicos no Brasil.

As empresas associadas à nova entidade realizam investimentos acima da casa dos 10% de seus faturamentos em Pesquisa e Desenvolvimento, Inovação Incremental e Educação Continuada. Outros 12% do faturamento são aplicados em políticas de pós-venda, como instalação, assistência técnica, manutenção, capacitação e treinamento.

As importações, que somaram US$ 7,7 bilhões para o mercado de saúde em 2011, viabilizaram o fornecimento de produtos inovadores e mais competitivos ao mercado nacional. Grande parte deste volume são produtos sem escala para fabricação local ou com tecnologia ainda indisponível no país. Este cenário demonstra, portanto, que a viabilidade do sistema de saúde nacional e a ampliação do acesso à saúde dependem da complementaridade da produção local e da importação.

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