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    USP lança IPTV experimental em parceria com a RNP

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    A Universidade de São Paulo (USP) lançou o serviço IPTV experimental. O objetivo da universidade com a iniciativa é ampliar seu papel de divulgador científico e desenvolver o ambiente de redes de computadores como mais um canal de comunicação da comunidade acadêmica com a sociedade. A plataforma de gerência de vídeo, um dos componentes do serviço, foi desenvolvida pelo Grupo de Trabalho Gerência de Vídeo 2, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

    Os usuários da IPTV experimental da USP poderão assistir a seis canais de programação produzida na universidade. "Haverá um canal principal, que mostrará toda a vida universitária, e canais específicos de arte e cultura, ciência, tecnologia, humanidades e saúde", diz o professor Gil da Costa Marques, coordenador de tecnologia da informação da USP.

    Além dos canais regulares, o serviço permitirá o acesso a vídeos produzidos por professores e alunos da USP. Segundo ele, haverá também a transmissão online de um número ilimitado de eventos simultâneos, presentes ou não na grade de programação.

    Sob a coordenação de Regina Melo Silveira, professora doutora do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Escola Politécnica da USP, o GT Gerência de Vídeo 2 desenvolveu uma plataforma piloto para auxiliar no gerenciamento e no monitoramento de distribuição de conteúdo multimídia digital.

    Esse sistema, desenvolvido como protótipo pela mesma equipe no edital GT-RNP 2005/2006 e aprimorado no edital 2006/2007, será usado para otimizar recursos e centralizar ações de gerência dos servidores da IPTV experimental da USP, que começa operando com três servidores localizados nos campi de São Paulo, Ribeirão Preto e São Carlos.

    A RNP vê com entusiasmo a iniciativa da USP de usar experimentalmente a ferramenta para montar o seu próprio portal. Segundo a gerente de projetos de pesquisa e desenvolvimento da RNP, Iara Machado, o produto desenvolvido pelo GT Gerência de Vídeo permite o gerenciamento de servidores e de conteúdo, de forma que qualquer instituição possa utilizá-lo para construir seu próprio portal institucional de vídeos. "Os vídeos disponíveis podem ser categorizados por área, podem ser acessados exclusivamente por usuários da instituição, como pesquisadores, professores e alunos, e também podem ser disponibilizados para o público em geral, a critério da instituição", explica.

    A Rede de Vídeo Digital da RNP, que opera atualmente com sete refletores distribuídos pela rede Ipê, também vai se beneficiar do resultado do GT Gerência de Vídeo 2. Ela tem viabilizado a transmissão de eventos ao vivo, como o workshop da RNP, realizado desde 2004, o 1º Fórum Nacional de TVs públicas, ocorrido neste ano, e a missão do primeiro astronauta brasileiro em Agência Espacial Brasileira, 2006, entre outros. Além disso, ela viabiliza a participação da RNP na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia desde 2005, quando são disponibilizados vídeos científicos e educacionais pela rede Ipê.

    Está prevista a ampliação da quantidade de refletores e da capacidade de armazenamento da Rede de Vídeo Digital da RNP e a ferramenta de gerência vai ser fundamental para a administração desse serviço.

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