Publicidade
Início Notícias Fecomercio faz propostas para criação do marco civil da internet

Fecomercio faz propostas para criação do marco civil da internet

0
Publicidade

O Conselho Superior de Tecnologia da Informação da Fecomercio, principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços, divulgou nota na qual defende seis propostas para a elaboração do marco civil para a internet no Brasil. No comunicado, a entidade também sustenta que a implantação de políticas de incentivo ao uso de tecnologias voltadas à certificação digital contribuirá para a criação de um ambiente mais seguro na web.
"Defendemos a identificação eficaz dos usuários da internet com a colaboração efetiva dos provedores de acesso e de conteúdo", afirma Renato Opice Blum, presidente do conselho da Fecomercio. Ele observa que a guarda de dados pelos provedores é importante para futura responsabilização de usuários envolvidos na prática de atitudes ilícitas.
Dentre as propostas sugeridas para compor o marco civil para a internet, a pedido do Ministério da Justiça, estão as obrigações de:
1 – Cumprimento das recomendações do Comitê Gestor da Internet (CGI.br) (http://www.cgi.br/publicacoes/documentacao/desenvolvimento.htm) e do The Internet Engineering Task Force (IETF), conforme RFC3871 (Operational Security Requirements for Large Internet) (http://www.faqs.org/rfcs/rfc3871.html), sobre preservação dos registros eletrônicos (números do IP, datas e horários GMT). Esses registros deverão ser fornecidos somente em caso de ordem judicial, seja na esfera cível ou criminal;
2 – Preservação de conteúdo pelos provedores, pelo prazo mínimo de 30 dias, nos casos de notificação extrajudicial de parte interessada, sendo prorrogáveis por mais 30 dias, também sob expressa solicitação;
3 – Inserção de senhas pelos responsáveis ao provimento de acesso sem fio à internet, bem como, caso contrário, identificação do usuário, pelo prazo de três anos. Esses dados deverão ser fornecidos somente em caso de ordem judicial, seja na esfera cível ou criminal;
4 – Tornar ilícita a conduta de invasão de domicílio eletrônico;
5 – Tornar ilícita a conduta de disseminação de código malicioso, nas hipóteses de intenção de causar dano ou obter vantagem indevida;
6 – Desenvolver políticas públicas para disseminação da certificação digital em ambientes públicos e privados.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile