Publicidade
Início Notícias Comunicações Pós-pago e FTTH impulsionam crescimento de receita e lucro da Telefônica no...

Pós-pago e FTTH impulsionam crescimento de receita e lucro da Telefônica no trimestre

0
Publicidade

A Telefônica/Vivo apresentou resultado financeiro com crescimentos em receita e lucro no segundo trimestre, especialmente com avanço no pós-pago no serviço móvel, que agora representa a maior base na operadora. Também contribuiu para o resultado a expansão do FTTH, que significa retorno maior tanto com a ultra banda larga quanto no IPTV. De acordo com o balanço divulgado pela companhia nesta quarta-feira, 25, a receita operacional líquida pro forma (excluindo efeitos do IRF15) da empresa aumentou 1,1% no trimestre, totalizando R$ 10,817 bilhões. No semestre, foi de R$ 21,576 bilhões, avanço de 1,4%. A receita operacional líquida de serviços foi de R$ 10,396 bilhões no trimestre (queda de 0,4%) e de R$ 20,846 bilhões (crescimento de 0,4%).

Desse total, a receita móvel nos três meses foi de R$ 6,810 bilhões, um avanço de 4,2%, enquanto o acumulado dos seis meses foi de R$ 13,545 bilhões, aumento também de 4,2%. Houve queda na receita de serviço móvel – voz sainte: de 29,7% no trimestre (total de R$ 1,082 bilhão) e de 30,2% no semestre (total de R$ 2,242 bilhões). Por outro lado, a receita de interconexão aumentou 22,8% no trimestre (total de R$ 286,3 milhões) e 9% no semestre (R$ 551,4 milhões), enquanto os dados e serviços digitais avançaram 11,5% no trimestre, totalizando R$ 5,016 bilhões; e 14,4% no semestre, total de R$ 10,016 bilhões.

Houve quedas nas receitas de mensagens e Internet, mas aumento (de 177,2% no trimestre e 195,7% no semestre) em SVAs, que totalizaram R$ 1,668 bilhão e R$ 3,234 bilhões após esses serviços terem sido inseridos nos planos pré, pós e controle a partir de 2017. Com isso, a participação dos dados e serviços digitais na receita do serviço móvel cresceu 6,8 ponto percentual no trimestre e ficou em 78,5%, além de 8 p.p. no semestre, encerrando o período em 78,2%. A receita líquida de aparelhos totalizou no trimestre e semestre R$ 421,5 milhões (crescimento de 60,5%) e R$ 730,6 milhões (40,9%), respectivamente.

Por sua vez, as receitas dos serviços fixos mostraram queda de 3,7% no trimestre, total de R$ 4,007 bilhões. No semestre, a redução foi menor: 3,1%, total de R$ 8,031 bilhões. Houve aumento de 13% na receita da banda larga (inclui clientes residenciais e pequenas e médias empresas) no trimestre, total de R$ 1,239 bilhão. No semestre, o avanço foi de 13,3%, total de R$ 2,470 bilhões. Desses, a ultra banda larga foi responsável por R$ 818,8 milhões (aumento de 19,6%) no trimestre e R$ 1,610 bilhão (avanço de 21%) no semestre, enquanto a xDSL somou R$ 420,6 milhões (crescimento de 2,1%) e R$ 859,2 milhões (3,6%). Os dados corporativos e TI aumentaram 4,8% (R$ 633,4 milhões) e 2,7% (R$ 1,221 bilhão) no trimestre e semestre, respectivamente.

A TV por assinatura totalizou R$ 475,2 milhões (avanço de 0,6%) e R$ 946,7 milhões (queda de 0,4%), também respectivamente. A Telefônica diz manter a estratégia “mais seletiva” para o serviço, com foco em produtos de maior valor como o IPTV, que apresentou crescimento de receita de 59,1%.

Triplicando lucro (excepcionalmente)

Entre abril e junho, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) foi de R$ 5,183 bilhões, aumento de 46,9%. Já entre janeiro a junho, foi de R$ 8,948 bilhões, avanço de 27,1%. A margem EBTIDA subiu 14,9 pontos percentuais no trimestre e ficou em 47,9%, enquanto no semestre o aumento foi de 8,4 p.p., ficando em 41,5%.

Com a justificativa de impacto de efeitos não recorrentes (efeito positivo de R$ 1,830 bilhão, principalmente em função de ação julgada no Superior Tribunal de Justiça a favor da companhia, reconhecendo o direito da exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições ao PIS e Cofins); despesa de R$ 92,0 milhões relativa à adoção de modelo de “Risk Assessment” para cálculo de contingências trabalhistas; despesa de R$ 170,6 milhões devido à baixa de ativos ligados a depósitos judiciais; e despesa de R$ 116,9 milhões relativa à reestruturação organizacional), o lucro líquido da empresa no trimestre subiu 261,2% e ficou em R$ 3,152 bilhões. No acumulado do semestre, a alta foi de 126,4%, total de R$ 4,231 bilhões.

O fluxo de caixa operacional (ETBIDA menos investimentos) foi de R$ 3,044 bilhões, 78% de crescimento no trimestre. No semestre, foi de R$ 5,262 bilhões, avanço de 35,1%. O Capex para os três meses foi de R$ 2,138 bilhões, aumento de 17,6% em relação ao ano anterior. No acumulado da primeira metade do ano, foi de R$ 3,686 bilhões, 17,2% superior ao registrado em igual período de 2017.

Operacional

A Vivo aumentou sua base total de clientes em 0,2% em junho, ficando com 97,799 milhões de acessos. O avanço foi em decorrência do crescimento da base móvel em 1,2%, total de 75,262 milhões de contratos.

Na base móvel, o pré-pago caiu 7,1%, ficando em 36,827 milhões de acessos. Por outro lado, a base pós-paga ultrapassou pela primeira vez o tamanho da pré, encerrando junho com 38,435 milhões de acessos, um aumento de 10,8%. Desse total de pós, 7,114 milhões eram de acessos máquina-a-máquina (M2M), um avanço de 27,1%. A companhia afirma ter market share de 31,9% no segmento móvel, sendo 41,3% em pós-pago e 41,8% em M2M. O churn mensal do pós-pago (exceto M2M) é de 1,7%, redução de 0,1 p.p., enquanto no pré-pago a redução foi de 0,4 p.p., total de 4,2%.

A receita média por usuário (ARPU) móvel aumentou 0,5% e ficou em R$ 28,3 em junho, sendo R$ 6,1 em voz (redução de 23,5%) e R$ 22,3 em dados (aumento de 10%). A ARPU do pós-pago sem considerar a M2M caiu 0,5% e ficou em R$ 52,3, enquanto no pré-pago a queda foi de 10,6%, total de R$ 11,7. A média em M2M também caiu: 13,4%, encerrando junho com R$ 2,7.

Já a base fixa cau 3,1% e encerrarou o semestre com 22,537 milhões de acessos. Do total, 13,460 milhões eram de acessos de voz fixa, uma redução de 5%.

A banda larga fixa cresceu 0,4% (total de 7,463 milhões de contratos) graças ao crescimento da ultra banda larga (velocidades acima de 34 Mbps) de 9,8%, total de 4,792 milhões de acessos. Desses, a maioria ainda é de FTTC, com 3,218 milhões de conexões, queda de 2%. Mas a fibra até a residência (FTTH) cresceu 45,3%, encerrando junho com base de 1,574 milhões de acessos. A companhia ainda tem 2,671 milhões de conexões com outras tecnologias, como xDSL, e que apresentaram queda de 13%.

A TV por assinatura caiu 2% e contou com uma base de 1,614 milhão de contratos. A queda foi decorrente do resultado do DTH, que reduziu a base em 14,8% e encerrou o período com 1,128 milhão de acessos. O IPTV compensou parcialmente com crescimento de 50,7%, total de 486 mil acessos.

A ARPU de voz caiu 12,9% e ficou em R$ 36,4, enquanto na banda larga aumentou 12% e ficou em R$ 55,5. A maior receita média por usuário é na TV por assinatura, que aumentou 4% e chegou a R$ 98,9 em junho.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile