A EDS Brasil contratará, este ano, aproximadamente mil profissionais para atender ao mercado global. O movimento começou em 2006, quando a empresa encerrou o ano com cerca de 1,4 mil pessoas na área de exportação de serviços.
Nos planos da companhia está abertura de dois novos centros de excelência na Argentina e no Brasil, além dos que já estão sendo criados na Índia, China e no Leste Europeu.
Eles comportarão milhares de profissionais das três linhas de negócios da EDS (BPO, ITO e Desenvolvimento de Sistemas) e terão o que existe de melhor no mundo em capacitação, infra-estrutura, segurança, privacidade de dados, processos, tecnologia, entre outros.
A EDS exporta, além de software, infra-estrutura e full outsoucing de processos de negócios para diversos clientes globais nos Estados Unidos e Canadá, segundo Alex Jacobs, coordenador de projetos offshore para a América Latina.
Para Jacobs, o offshore continuará crescendo aceleradamente, pois o movimento já é uma realidade da globalização, como a demanda por custo, velocidade, produtividade e qualidade.
"Um exemplo desse crescimento é que em 2005 a EDS mundial tinha cerca de 15 mil funcionários em locais denominados BestShore. Em 2006 chegamos a quase 32 mil, para este ano o compromisso é ter 39 mil profissionais e em 2008, 45 mil", comenta.
Para Chu Tung, presidente da EDS no Brasil, o país será um dos "players" neste mercado global, mas para tal, todos os segmentos da sociedade têm que se unir em um projeto nacional da indústria de TI e ampliar as vantagens competitivas do Brasil frente a gigantes como a Índia e a China.
