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Acrefi discute potencial do uso da inteligência artificial

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A inteligência artificial tem despertado a atenção de muita gente, especialmente nos últimos anos. Inúmeros estudos têm avançado e prometem diversos benefícios, com tecnologia de ponta para melhorar a automação, ganhar velocidade e muito mais. Neste cenário, a inteligência humana se faz essencial, seja por meio dos pensamentos críticos ou mesmo das múltiplas habilidades das pessoas e da emoção, característica inerente a nós, seres humanos. Para debater esse assunto, a ACREFI – Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento  realizou a live Inteligência Humana e Inteligência Artificial – Como potencializar os benefícios de forma sustentável, reunindo especialista do mercado.

Luis Eduardo da Costa Carvalho, vice-presidente da ACREFI e presidente eleito da entidade para o biênio 2020/2022, falou sobre o quanto o assunto já faz parte do cotidiano das pessoas. “A inteligência humana e artificial são temas instigantes. Desde Metropolis, filme mudo de 1927, temos produções com robôs, computadores e programas que agem para o nosso bem são tratados em pauta. Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1943, Warren McCulloch e Walter Pitts apresentaram um artigo que fala pela primeira vez de redes neurais e de estruturas de raciocínio artificiais. Ou seja, um assunto sempre presente. Será um importante debate”, pontuou. “Eu assumo em agosto a presidência da ACREFI, com 64 associados, com muito orgulho”, completou.

Percival Lucena, pesquisador do IBM Research Lab Brazil, ressaltou que há inúmeras definições sobre IA. “Um exemplo, dentro da IBM, é o Watson Assistente que visa ajudar empresas a desenvolver suas próprias interfaces de voz personalizadas”, contou. “A inteligência artificial, quer queira ou não, já está presente entre nós. Se você já falou com algum assistente virtual, está conversando alguns mecanismos de inteligência artificial, que passou por um aprendizado de máquina para conseguir dar a resposta mais adequada para a pergunta que foi feita”, exemplifica. “Outro efeito prático desta inteligência artificial sendo aplicada no dia a dia é com relação ao reconhecimento de imagens. Se você já usou o recurso do streetview, do Google, saiba que todo o mapeamento, como são as fachadas e os endereços, nada disso tem interação humana. Tudo é feito por algum algoritmo.” Segundo ele, o uso de inteligência artificial em instituições financeiras é grande aliada no combate às fraudes. “Isso evoluiu muito nos últimos anos e usamos o Watson como grande aliado nesse combate – para garantir a segurança nas transações – e para que elas sejam corretas. Isso diminui o tempo de detecção, combate e prevenção a fraudes”.

Cauê de Oliveira, diretor de capacitação do Great Place to Work Brasil, deu um panorama sobre a nova era da “touchnologia” e a importância da curva de aprendizado em ajudar empresas a construírem excelência em suas gestões. “Cito a frase: ‘A revolução não acontece quando a sociedade adota novas ferramentas. Acontece quando a sociedade adota novos comportamentos – do Clay Shirky – como forma de ilustrar essa reflexão. O seriado Black Mirror mostra que, esse futuro, está mais próximo do que a gente imagina. Ele pega o que há de melhor na tecnologia e pior do ser humano”, compara. “Mas o que queremos é o melhor da tecnologia, aliado ao melhor do ser humano. Isso é ‘touchnologia’”, completa. Ele citou que o atual momento, por conta do Coronavírus Covid-19, impôs novas ações das lideranças: “acreditamos que a liderança – comando e controle –, devido ao coronavírus, estão tendo grandes dificuldades, mesmo o home office sendo uma prática muito antiga. Precisamos distinguir postura de liderança com uso de tecnologia, relação de confiança, que é o que construirá uma empresa muito melhor no futuro. É um novo momento”

Fernando Manfio, business development senior director na FICO, empresa líder no setor de software analítico, abordou o tema eficiência integral, como inovar a partir de cada decisão humana. “A inteligência artificial sempre existiu, ela está dentro da cabeça humana. Quem assistiu ao filme Matrix, entende o que estamos falando. Coloquei esse conceito na prática, ou seja, construindo modelos estatísticos e preditivos de crédito com base em tecnologia. Em toda minha vida, sempre olhamos para confiança a partir do comportamento humano. Essa confusão entre inteligência artificial e humana é forte – quando não ajustada, o que precisamos é estabelecer o equilíbrio entre essas cadeias. Inteligência Artificial é uma caixa-preta, quando aplicada em decisões equivocadas – ao contrário da humana, que nasce de dentro para fora, do autoconhecimento, de como se toma decisões e ajudar os clientes’, ressaltou.

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