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Telefônica registra aumento de receitas e lucro no segundo trimestre

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A Telefônica divulgou nesta quarta os resultados financeiros e operacionais referentes ao segundo trimestre de 2017. Os números mostram um aumento de 1,8% na receita operacional líquida em comparação com o segundo trimestre do ano passado, para R$ 10,7 bilhões. O principal fator de crescimento foi a receita com serviços móveis, que aumentou 4,8% na comparação com o mesmo período de 2016, chegando a R$ 6,27 bilhões. Esse aumento compensou a queda de 1,3% na receita líquida fixa, que ficou em R$ 4,16 bilhões no segundo trimestre do ano. A Telefônica também conseguiu uma redução de 1,9% nos custos operacionais, o que levou a geração de caixa da empresa (EBITDA) a crescer 10,3%, para R$ 3,52 bilhões no trimestre, uma margem de 33%. O resultado líquido da empresa (lucro) foi de R$ 872,9 milhões, uma elevação de 24,8% em comparação com o segundo trimestre de 2016. Os investimentos no segundo trimestre foram de R$ 1,8 bilhão, uma alta de 2,7% na comparação anual, sendo a maior parte dos investimentos concentrados em rede (R$ 1,59 bilhão, sobretudo em FTTx e 4G), sendo o restante em TI (R$ 172,8 milhões) e produtos (R$ 54 milhões).

Na comparação com o primeiro trimestre, a Telefônica mostra um aumento na receita de todos os serviços e uma significativa aceleração no ritmo de investimentos (36,9% a mais).

Em relação aos custos, se de um lado a Telefônica conseguiu uma redução geral, houve um aumento importante nas provisões para devedores duvidosos, de 17% no trimestre em comparação com 2016. Isso representa R$ 370,8 milhões no final do segundo trimestre. A empresa atribui isso ao aumento da base pós-paga, ressaltando que a inadimplência está estável.

A dívida líquida da empresa fechou o primeiro semestre em R$ 2,88 bilhões.

Operação

Em termos operacionais, a companhia registrou crescimento nos acessos móveis, para 74,3 milhões de clientes (alta de 1,4% na comparação cm o segundo trimestre de 2016), mas queda na base de acessos fixos, para 23,2 milhões de clientes (queda de 2,1%). Entre os serviços móveis, destaque para o crescimento de 9,7% na base pós paga no trimestre em comparação com o mesmo período de 2016, chegando a uma base de 34,7 milhões de usuários, e também uma elevação de 21,8% na base M2M, que chegou a 5,59 milhões de acessos. A base pré-paga, como aconteceu com outras operadoras, caiu 4,9% no trimestre em comparação com o mesmo período de 2016.

A receita média por usuário móvel (ARPU) está em R$ 28,2, 3,6% a mais do que no mesmo período de 2016. Quando se olha apenas o segmento pós-pago, a receita média é de R$ 52,6. No pré-pago o ARPU é de 13,1, uma queda de 2,4% e relação a 2016. Também em queda está a média de minutos utilizados (MOU), que fechou o segundo trimestre em 154,2 (3,8% a menos no ano).

As receitas móveis que mais cresceram foram, obviamente, em dados, com aumento de 44% no ano, para R$ 3,53 bilhões, enquanto o serviço de voz viu uma queda de 30,4% nas receitas, para 1,54 bilhões.

Nos acessos fixos, o único crescimento registrado pela operadora foi o de manda larga, com elevação de 2,6% na quantidade de acessos no segundo trimestre na comparação com 2016, chegando a uma base de 7,4 milhões, dos quais 4,36 milhões de acessos são em FTTx (alta de 8,5%). Da base de clientes em FTTx, cerca de 1,08 milhão são com fibra até a residência (FTTH).

O segmento de TV paga teve queda anual de 6,5%, chegando a uma base de 1,65 milhão de clientes, mas a base de FTTx passou a 20%, contra 11% no mesmo período do ano passado.  O segmento de telefonia fixa registrou uma queda de 3,9% no ano, para uma base de 14,1 milhões de acessos. No segmento residencial a queda foi mais acentuada, de 5,1%, para 9,1 milhões de acessos.

As receitas médias com serviços fixos estão em R$ 41,7/mês para voz (queda anual de 3,4%)z, R$ 49,5/mês para banda larga (alta de 10,9%) e R$ 95,1/mês para TV paga (alta de 4,9%).

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