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Setor de telecomunicações investe em Blockchain para melhorar eficiência operacional, afirma Minsait

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O uso do blockchain se expande cada vez mais para além do universo das criptomoedas. De acordo com a Minsait, uma empresa Indra, a próxima onda para o uso dessa tecnologia está relacionada às empresas de telecomunicações, sendo usada como uma forma de rastrear equipamentos e evitando prejuízos em território nacional.

“O blockchain vem para mudar radicalmente a forma com que fazemos negócios.  Clientes devem ficar mais satisfeitos e empresas poderão alcançar melhores resultados.  Imagine comprar algo e o dinheiro ir direto para a conta da transportadora, sem intermediários? Seria mais simples, barato e seguro.  A ideia é essa, reduzir burocracia, intermediários, perdas e corrupção”, afirma Ricardo Bonora, head de Telecom e Mídia da Minsait no Brasil.

Lívia Coselli Brunetto, gerente de Telecom da companhia, explica que essa tecnologia é capaz de transformar completamente os modelos de negócio existentes. “É possível enxergar um novo paradigma para o setor, com significativos ganhos operacionais, tecnológicos e financeiros para todos os envolvidos, através da redução do lead time, melhor gestão e controle do seu estoque – quando implantado na área de logística, por exemplo”.

A companhia já tem projetos como esse em andamento no Brasil e acredita que devem ganhar cada vez mais força nos próximos anos. “Esse é um movimento muito forte na Europa e que deve chegar ao Brasil em breve. Com o uso do blockchain, empresas podem atingir maior eficiência operacional e dificultar a criação de redes clandestinas de distribuição de equipamentos de rede. É atrativo do ponto de vista financeiro porque gera ganhos em curto prazo”, afirma Bonora.

Mas, afinal, como isso funciona na prática? E por que é tão interessante para o setor? De acordo com a companhia, os projetos envolvem a implantação de um sistema blockchain que funcionaria na cadeia de fornecimento de equipamentos de rede, desde sua fabricação, passando pela rede de distribuição até sua conexão e uso no cliente final, criando rastreabilidade dos códigos contidos nos equipamentos disponibilizados aos clientes. O custo do projeto varia de R$ 3 a R$ 10 milhões, com um prazo de implantação de 6 meses e evitaria um gigantesco número de equipamentos desviados e utilizados de forma não autorizada pelas empresas do setor.

“Nós temos vasta experiência nesse ramo, o que permite implantar projetos desse porte com rapidez. O formato descentralizado e criptografado do blockchain torna quase impossível de quebrá-lo. Como forma de tornar essa proteção ainda mais eficiente, companhias devem olhar para a própria segurança de seus sistemas, uma vez que o acesso aos sistemas legados pode fazer com que as informações valiosas sejam acessadas de maneira facilitada”, completa Bonora.

Essa já é uma preocupação das grandes companhias. Com a aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), cada vez mais as boas práticas de segurança têm sido facilitadas e incorporadas em diferentes projetos.  “Todas estão preocupadas e trabalham muito na questão de cibersegurança. A aprovação da lei impõe um rigor ainda maior dentro das companhias para se protegerem e traz benefícios significativos aos consumidores no que diz respeito à proteção de seus dados”, finaliza o executivo.

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