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Há de fato diversidade e inclusão nos Conselhos de Administração?

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A presença da diversidade nos Conselhos de Administração é vital para a inovação e aprimoramento das decisões estratégicas. A especialista em ESG e transformação de negócios Claudia Elisa Soares traz insights sobre a importância da diversidade de gênero, étnica e de habilidades nesses órgãos decisórios.

Ao longo de mais de 30 anos de carreira, Claudia ocupou posições de liderança em empresas de destaque e sua experiência multifacetada traz uma visão abrangente sobre os benefícios tangíveis que a diversidade tem para os Conselhos de Administração: “A diversidade não é apenas uma responsabilidade social, mas um catalisador para a eficácia organizacional. Ao integrar diferentes perspectivas, criamos ambientes mais inovadores e capazes de enfrentar os desafios contemporâneos”, destaca.

Em um cenário empresarial em evolução contínua, onde a adaptação é uma constante, é crucial reavaliar a composição dos Conselhos de Administração. A verdadeira incorporação da diversidade vai além da simples reflexão dos valores contemporâneos; ela cria um ambiente propício à inovação e à excelência nas decisões estratégicas.

Uma recente pesquisa global intitulada “Diversidade nos Conselhos de Administração,” conduzida pela KPMG, destaca a urgência para as empresas brasileiras embarcarem de maneira mais proativa em uma jornada rumo à diversidade, visando fortalecer a capacidade de tomada de decisões estratégicas. O estudo oferece uma análise aprofundada das percepções dos membros dos conselhos de administração sobre os desafios e oportunidades relacionados à diversidade nessas instâncias críticas.

Um aspecto crucial identificado pela pesquisa está associado à percepção da diversidade na composição dos conselhos de administração, abrangendo tanto a diversidade de habilidades quanto de experiências.

31% dos entrevistados no Brasil (37% globalmente) expressam a visão de que não seria necessária uma mudança significativa na configuração do conselho para atender às atuais e futuras demandas do negócio. Em contrapartida, a maioria expressiva (64% no Brasil e 59% globalmente) reconhece a necessidade de alguma adaptação.

De acordo com Sidney Ito, CEO do ACI Institute e do Board Leadership Center do Brasil, além de sócio da Riscos e Governança Corporativa da KPMG no Brasil, a principal motivação para o recrutamento de novos conselheiros é impulsionada pelas demandas estratégicas e competitivas, conforme indicado por 62% dos respondentes no Brasil e 57% globalmente.

É vital que as empresas adotem políticas inclusivas e estratégias proativas para garantir a presença diversificada em todos os níveis de liderança. Essa abordagem não apenas fortalece a ética empresarial, mas também estabelece os alicerces para a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo das organizações.

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