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Crise afeta expansão dos investimentos e gastos com TI em 2015, aponta estudo da FGV

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Apesar do cenário econômico adverso, as empresas que atuam no Brasil aumentaram os gastos e investimentos em TI em 2015, mas em um nível bem inferior aos dois anos anteriores, de acordo com estudo do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (GVcia) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). No ano passado, o crescimento médio dos recursos aplicados em TI foi de 3,01%, contra 4,48% em 2014, e menor que o índice relativo ao comércio eletrônico, que foi de 4,98%.

Ainda de acordo com a análise, o setor de indústria foi o que apresentou o maior aumento dos gastos com TI (3,45%). Já o segmento de comércio se manteve como o que mais gasta e investe em comércio eletrônico, em relação aos gastos e investimentos em TI (51,21%). O estudo ressalta que grande parte desses gastos e investimentos tiveram como foco a redução de custos e o aumento da produtividade (veja gráfico abaixo).

“O índice de 2015 foi um pouco menor do que em 2019, quando tivemos outra crise econômica”, diz o professor Alberto Luiz Albertin, coordernador do estudo sobre o “Efeito da Crise Econômica nos Gastos e Investimentos em Tecnologia de Informação”, que analisa como as empresas direcionam seus gastos e investimentos em TI considerando a situação atual e tendências do mercado; suas próprias características, estratégias e situações; perfil e demandas dos indivíduos internos e externos; e disponibilidade, assimilação e tendências da própria tecnologia.

“A crise econômica influencia estes direcionadores, em especial o mercado e a própria organização, incluindo neles os indivíduos como colaboradores e como clientes. Esta influência se dá no nível de gasto e investimento realizado, e no benefício esperado pelo uso da tecnologia da informação”, explica Albertin.

Grafico_Investimentos

Piora a perspectiva

Ainda de acordo com o estudo, a evolução da crise econômica ou o seu agravamento neste ano vai afetar o nível de gastos e investimentos em TI, fazendo com que diminua ainda mais. Mesmo em cenário mais otimista, o relatório aponta que, se houver algum nível de recuperação, o crescimento neste ano deve ser similar ao de 2015.

Neste cenário de continuidade ou agravamento da crise, o estudo diz que o foco do uso de TI o vai se intensificar visando a redução de custos e o aumento da produtividade. Se houver algum nível de recuperação, os benefícios de qualidade e inovação passam a ser buscados com o uso de TI.

Considerando o contexto em que atuam, o relatório recomenda que as empresas definam suas diretrizes, estratégias e operacionalização, aproveitando as oportunidades e buscando vencer os desafios apresentados. Nesse sentido, a TI é um dos componentes organizacionais mais importantes e tem permeado praticamente todas as ações internas e externas. O seu uso deve ser analisado considerando todas as suas dimensões.

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