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Brasil tem alta no índice de TICs, mas ainda está atrás do Chile e até mesmo do Peru

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O Brasil encerrou 2011 com pontuação positiva no setor de tecnologia da informação e comunicações (TIC), embora tenha ficado abaixo da média da América Latina, de acordo com o relatório Indicador da Sociedade da informação (ISI) para a região, elaborado pela everis, consultoria de soluções de negócios e tecnologia da informação, em parceria com a IESE Business School.

O índice, que mede os avanços da Sociedade da Informação, compreendendo os aspectos econômico, institucional, social e de infraestrutura e serviços de tecnologia da informação e comunicações (TICs), além de internet e redes sociais, mostra que o Brasil alcançou 4,54 pontos. Mas o país foi o que apresentou, juntamente com a Colômbia (4,54), a mais baixa pontuação da América Latina, ficando atrás de Chile (5,89), Argentina (4,79), Peru (4,64) e México (4,58). O ISI brasileiro, inclusive, foi inferior à média da América Latina (4,59). Apesar disso, entre os seis países analisados, a Colômbia (4,9% ano), Brasil e Chile (4,2% ano) foram os que tiveram o crescimento mais significativo.

O indicador brasileiro se beneficiou pelas contribuições favoráveis obtidas pelos dois componentes do ISI: as tecnologias da informação e comunicações (TICs) e entorno da Sociedade da Informação (ESI). As TICs conseguiram um avanço anual mais alto de toda série histórica, enquanto a pontuação do ESI alcançou o maior valor de todos os obtidos anteriormente.

Nas TICs, tanto o segmento de equipamentos como o de serviços conseguiram avanços notáveis. Todas as variáveis de equipamentos obtiveram um crescimento superior à média da região. O Brasil também foi o país latino-americano que mais cresceu no número de telefones celulares, chegando a 242 milhões de aparelhos (1.188 telefones por mil pessoas; aumento anual de 17,7%).

Nos serviços TIC, a rápida propagação das redes sociais continua despontando. Quatro anos depois de terem sido registrados os primeiros usuários, nenhum dos outros países latino-americanos analisados cresceu tão rápido como o Brasil. No quarto trimestre, 127 de cada mil habitantes são usuários de redes sociais, ou seja, 341% a mais que no ano anterior.

Esse crescimento permitiu que a distância entre o ISI brasileiro e os indicadores de países avançados fosse reduzida em oito pontos percentuais sob a situação no quarto trimestre de 2010. Agora, para chegar a um valor semelhante ao ISI da União Europeia, o ISI do Brasil deveria subir 56%, e para alcançar o indicador dos Estados Unidos, o aumento deveria ser de 80%.

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