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Lucro da Vivo cresce 16,9% no trimestre

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A Vivo reverteu o resultado negativo do terceiro trimestre de 2007 e registrou um lucro líquido de R$ 89,6 milhões, representando um aumento de 216,6% em relação ao quarto trimestre do ano passado. A receita líquida do primeiro trimestre de 2008 totalizou R$ 3,33 bilhões com crescimento de 16,9% no trimestre.

O Ebitda foi de R$ 961,2 milhões, com um aumento de 27% em relação ao mesmo período do ano passado, e a margem Ebitda foi a maior registrada nos últimos cinco trimestres: atingiu 28,8% com um crescimento de 2,3 pontos percentuais ante o mesmo período do ano passado.

O Ebit (resultado operacional antes de juros e impostos) totalizou R$ 297,7 milhões, com um crescimento de 60,1% face ao mesmo período de 2007. Em comparação ao quarto trimestre de 2007, o Ebit evoluiu 59,5%. A dívida líquida caiu 12% em relação ao primeiro trimestre de 2007, registrando o total de R$ 2,9 bilhões.

A Arpu (receita média por usuário) de R$ 29,8 ficou praticamente estável comparada ao mesmo período do ano passado, mesmo com o aumento de 5,3 milhões de clientes.

O presidente da Vivo, Roberto Lima, credita esse resultado à sazonalidade das férias de verão e menor número de dias úteis. A empresa obteve aumento de 2,5% na Arpu sainte, destacando o melhor mix de clientes. O custo de aquisição de clientes caiu 5% comparado ao mesmo período do ano passado e 7,8% ante o último trimestre de 2007, resultado do corte de custos em marketing e promoções. A receita líquida de serviços cresceu 10,4% no trimestre e 47,7% no ano.

O total de investimentos previstos para este ano será de R$ 6 bilhões, incluindo R$ 3 bilhões na aquisição da Telemig Celular e o pagamento de R$ 1,2 bilhão das novas licenças com a antecipação de 10% do valor. A empresa está estudando se financiará o restante junto à Anatel em dez anos ou se usará caixa próprio.

Alteração da concorrência

Sobre a fusão da Oi com a Brasil Telecom, o presidente da Vivo, Roberto Lima, diz que a integração das duas empresas cria uma companhia forte, o que altera a concorrência do mercado. "É a fusão de uma empresa que tem capacidade de caixa da telefonia fixa e pode aplicar esse montante para financiar a telefonia móvel", diz Lima.

Segundo o executivo, a tarefa da Anatel deveria ter como foco restabelecer as condições de concorrência em níveis aceitáveis.

Lima também destacou que "as mudanças societárias na Vivo (que tem participação da Telefônica e Portugal Telecom) não estão no radar da companhia. O que está nos planos são maiores sinergias com os serviços da Telefônica para a oferta do quadri-play ainda neste ano", completa

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