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Inovar para ser simples

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Os primeiros anos do século XXI apresentaram à comunidade de tecnologia da informação (TI) uma tendência ousada: em pouco tempo, a tecnologia seria consumida como luz, água ou gás. Tamanha simplicidade seria sinônimo de economia para as empresas, que poderiam usar e pagar por bites e bytes conforme o uso. Surgiu a computação sob demanda, que logo foi abraçada por gigantes do mercado e levada aos quatro cantos do mundo, em diferentes formatos, com o apoio de vultosas campanhas de marketing.

No entanto, a prática mais uma vez mostrou-se diferente da teoria. Em pouco tempo, os clientes começaram a perceber que ainda faltava muito para chegar à proposta inicial: ter flexibilidade muitas vezes significava comprar um servidor com oito processadores e pagar por quatro, enquanto se esperava a empresa crescer para usar a carga completa.

A evolução tecnológica e as exigências do mercado, no entanto, deram origem a novos recursos, que permitem gerenciar o consumo de TI com a praticidade idealizada anteriormente. Combinados, criam o que podemos chamar de ?computação dinâmica?, ou seja, a capacidade de uma empresa ajustar ? para cima ou para baixo ? sua capacidade de processamento automaticamente, como se faz com o volume de um aparelho de som ou com a vazão de uma torneira, mas com benefícios adicionais.

Talvez o principal destes recursos tecnológicos seja a virtualização. Antes, as empresas eram obrigadas a comprar um servidor para dar conta de cada nova aplicação adquirida. O resultado era previsível: os sistemas de um banco ou de uma loja virtual trabalhavam quase todo o tempo com a maior parte de sua capacidade ociosa, para dar conta dos períodos de maior demanda. Se esses picos de utilização ultrapassassem a capacidade instalada, não havia o que fazer. A situação de desequilíbrio gerava problemas de custos, operacionais e até mesmo com auditorias.

A virtualização possibilitou criar máquinas independentes dentro de um mesmo servidor, ajustadas de acordo com a disponibilidade dos recursos. Quando distribuída em um conjunto destes equipamentos ? um recurso já disponível ?, seus benefícios se tornam ainda mais evidentes, com grande racionalização dos investimentos em tecnologia. Tudo com alta disponibilidade.

Quando a virtualização se alia ao outsourcing, outra prática importante do mercado de tecnologia, os ganhos se potencializam ainda mais. Um prestador de serviços de terceirização consegue, com vários clientes, obter uma economia de escala relevante ao construir um data center. Com a virtualização, ele usa até 80% dos recursos computacionais disponíveis. Os 20% restantes são destinados à redundância. Assim, é possível obter uma economia imediata de 30% a 50% com uma infra-estrutura tecnológica sempre atualizada, sem impactos operacionais.

A ?computação dinâmica? já está ao alcance de empresas de todos os portes e setores da economia, independentemente do aplicativo e do sistema operacional executados, em data centers certificados em segurança, com isolamento dos dados e do processamento de cada servidor virtual, sem paradas para manutenção. A tecnologia da informação evolui e se esforça para novamente provar que a simplicidade é o auge da sofisticação.

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