Após a desistência da IBM, a Sun Microsystems encontrou outro comprador. A Oracle anunciou nesta segunda-feira, 20, a compra da fabricante de servidores por cerca de US$ 7,4 bilhões. Pelo negócio, a gigante de banco de dados pagará US$ 9,50 por ação, em dinheiro.
A cifra é um pouco superior à ultima oferta feita pela IBM, que girava em torno de US$ 9,40 por ação, e representa um prêmio de cerca de 42% em relação ao valor de mercado da Sun após o fechamento do pregão da última sexta-feira, 17, quando as ações da companhia encerraram o dia cotadas a cerca de US$ 6,69.
Com isso, a Oracle passa a disputar com força o mercado de servidores. Em 2008, a gigante de banco de dados já havia realizado uma parceria com a HP visando esse mercado.
Segundo a Oracle, a aquisição da Sun contribuirá com mais lucratividade do que a PeopleSoft, BEA Systems e Siebel juntas, empresas que foram adquiridas pela Oracle nos últimos anos. Com a compra, a Oracle também deve incrementar o seu lucro operacional em US$ 1,5 bilhão no primeiro ano, quantia que saltará para US$ 2 bilhões no segundo ano, de acordo com a companhia.
Além de passar a deter o sistema operacionl Solaris, a linguagem de programação Java e o banco de dados open source MySQL, a Oracle conquista uma participação de cerca de 11% no mercado de servidores. Se
"A aquisição da Sun transforma a indústria de TI, combinando a oferta de softwares para o segmento corporativos e sistemas computacionais de missão crítica", afirmou Larry Ellison, CEO da Oracle.
Segundo o executivo, a Oracle será a única companhia que poderá desenvolver um sistema integrado – dos aplicativos ao disco – "em que todas as peças se encaixarão e trabalharão em conjunto, sem que os usuários tenham que fazer isso eles mesmos."
O executivo destacou que as principais aquisições com a compra da Sun foram do Solaris e do Java.
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