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Operadoras querem "equilibrar" preços

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Os preços cobrados pelo aluguel de segmento espacial no Brasil são os mais baixos do mundo, e se não forem reajustados podem inviabilizar novos investimentos em reposição de satélites.

A opinião é unânime entre os operadores e foi apresentada na manhã desta quarta, 31, em painel do seminário Satélites 2005, promovido por TELETIME e TELA VIVA.

Enquanto nos EUA e na Europa o aluguel médio gira em torno de US$ 4,5 mil por Mhz/mês, no Brasil esse valor é de US$ 2 mil. O problema é que há excesso de oferta (a ocupação média dos satélites é de menos de 60%), o que pressiona os preços para baixo.

Segundo Edson Soffiatti, presidente da StarOne, as previsões feitas há dois anos se mostraram erradas, uma vez que os negócios e a tecnologia vêm evoluindo muito rapidamente e a previsibilidade do setor está menor. Os preços hoje estão abaixo do que se projetou, bem como a cotação do dólar.

Aquecimento

Se as estimativas de preço foram corrigidas para baixo, as de demanda foram revistas para cima. Segundo Jurandir Pitsch, da Newskies, esperava-se um crescimento abaixo de 4% para 2005, mas o ano deve fechar com um aumento de 10% na demanda.

Ele acredita que a consolidação das empresas deve trazer uma otimização da capacidade e uma redução de custos que levem a uma estabilização (leia-se aumento) os preços.
Já Ruben Levcovitz, da Hispamar, questiona o benefício da fusão Intelsat/PanAmSat. "Só será boa para os operadores, não para os países e clientes, porque reduzirá a oferta".

Edson Meira, da Loral, alerta para um fenômeno que pode ocorrer caso os preços continuem baixos na América Latina: os investidores buscarão os mercado mais rentáveis para novos investimentos, e a reposição ou o aumento de naves para a região podem ser prejudicados.

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