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Banda larga 3G se aproxima de banda larga fixa

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A banda larga móvel é a tecnologia que apresentará o maior crescimento nos próximos cinco anos. Ela deve crescer 70% no Brasil até 2014, quando, estima-se, somará mais de 60 milhões de acessos (via modem e celular). E já em 2011 ultrapassará a quantidade de acessos de banda larga fixa, que no final de junho era de 10,8 milhões. A previsão faz parte do primeiro balanço de banda larga móvel, realizado pela fabricante Huawei em parceria com a consultoria Teleco. Segundo a consultoria, essa é uma estimativa conservadora pois há diversos fatores com potencial de desenvolver ainda mais a tecnologia 3G, como o compromisso das operadoras atenderem com 3G os municípios com menos de 30 mil habitantes já a partir de abril de 2010, sendo 15% a cada ano até atingir 60% do total em abril de 2014. Como elementos favoráveis à evolução dos serviços 3G, estariam o compartilhamento do backhaul entre as operadoras, também previsto nos compromissos firmados pelas empresas quando levaram as faixas de 3G, a provável redução da carga tributária dos aparelhos e serviços e a decisão da Anatel de alocar 120 MHz da faixa 2,5 GHz para as operadoras móveis já em 2012 e 170 MHz para 2015. "Isso viabilizará a quarta geração (LTE) da telefonia móvel e influenciará para a queda do preço dos serviços e terminais e popularização do 3G", diz Eduardo Tude, diretor da Teleco, que presta consultoria para as empresas móveis.
Pré-pago
O custo dos aparelhos pré-pagos é um dos principais entraves para o crescimento da tecnologia 3G no país, afirma Tude. O valor de um aparelho WCDMA/HSPA varia de R$ 1,5 mil a R$ 4 mil, enquanto o preço médio do modem equivalente é de R$ 259 (mínimo). Isso acontece pois essa modalidade de serviços, mesmo representando mais de 80% da base total de assinantes no país, não é subsidiada pelas operadoras.
Capilaridade
O levantamento da banda larga móvel encomendada pela Huawei ao Teleco, que será atualizado e divulgado trimestralmente, revela que os serviços de terceira geração estão disponíveis em somente 11,3% dos municípios brasileiros. No entanto, esses poucos municípios representam 62% da população. No ranking dos estados, Rio de Janeiro aparece em primeiro lugar, com 44,6% dos municípios atendidos pela terceira geração. Em seguida vem o Espírito Santo, com 29,5% e São Paulo, com 20,2%.

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