Publicidade
Início Newsletter (TI Inside) WhatsApp é padrão para avisos de sinistros da Sombrero Seguros

WhatsApp é padrão para avisos de sinistros da Sombrero Seguros

0
Publicidade

O aplicativo de mensagens WhatsApp se consolidou como importante ponte de comunicação entre segurados, corretores e seguradoras. Segundo o Head de Sinistro da Sombrero Seguros, Daniel de Pauli, hoje a ferramenta é a porta de entrada de mais de 90% dos avisos de sinistros da empresa. “Muitas vezes é o corretor quem avisa, mas o produtor também vem utilizando cada vez mais esse canal. É um recurso que tem como principal benefício a economia de tempo”, afirma.

“Não se trata de reinventar a roda, mas de aproveitar da melhor forma os recursos que temos à disposição. Esse aplicativo é muito utilizado no meio rural, assim o mesmo número de 0800 que ele usaria para comunicar um sinistro por telefone, ele pode fazer via WhatsApp. Se o chatbot não conseguir resolver, ele pode chamar um atendente a qualquer momento”, explica Pauli.

A importância deste ganho em agilidade se resume em uma palavra: intempestividade. No contexto do seguro rural, ela significa o não cumprimento dos prazos para o aviso de um sinistro, que em alguns casos pode levar à recusa do pagamento da indenização. Em 2020 o Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural disciplinou estes prazos na Resolução Nº 73, que estabelece o limite de tempo para o segurado comunicar à seguradora a ocorrência de sinistro na propriedade.

De acordo com o texto, no caso de seca ou chuva excessiva o prazo é de cinco dias corridos do término do período de estiagem ou chuva, limitado ainda a 30 dias corridos do início da colheita. Já para os casos de chuva excessiva na colheita, geada, granizo, incêndio/raio, inundação, variação excessiva de temperatura, ventos frios ou fortes, o prazo é de oito dias corridos, a contar da data da ocorrência do evento. Os prazos valem para as apólices beneficiadas pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

Segundo Pauli, quando o produtor comunica com atraso a ocorrência de um sinistro, nem sempre o perito consegue vincular a causa à consequência. “Se ele só avisar que houve problema com excesso de chuva, ou estiagem na época de colheita, por exemplo, nem sempre será possível provar que o mau desempenho da lavoura foi decorrente daquele evento”, explica. “Não podemos confundir a intempestividade com outra questão, que é o fato de o seguro agrícola ser sazonal. Portanto, existe uma tendência de acumular os comunicados de sinistro na época da colheita, que é quando o prejuízo está mais visível para o produtor. Nessas horas agilidade é fundamental”, completa o executivo da Sombrero Seguros.

Ano favorável
Em linhas gerais, o ano de 2023 trouxe alento para o mercado de seguro rural. Em 2021 e 2022 o valor pago com indenizações por sinistros foi maior do que a arrecadação com os prêmios. O motivo foi a estiagem prolongada que levou as lavouras do Sul do país, região com maior número de apólices, a uma quebra generalizada.

Desta vez, o acumulado entre janeiro e setembro mostra que o seguro rural teve aumento de 4,5%, atingindo a arrecadação de R$ 11,1 bilhões, contra R$ 3,5 bilhões desembolsado em indenizações no período. Ainda segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), a estimativa para 2024 é de aumento de 23,1%, superando em 18,1% a projeção para o restante de 2023.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile