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Kaspersky Lab descobre detalhes sobre a infraestrutura da ciberarma Flame

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Uma semana depois da descoberta do malware Flame, o Kaspersky Lab anunciou nesta segunda-feira, 4, ter conseguido controlar e destruir a comunicação interna da maioria dos botnets – rede que permite que os hackers roubem senhas ou transformem a máquina em um "zumbi" – usados pela ameaça, depois de realizar um minucioso monitoramento em sua infraestrutura de comando e controle.

A varredura detectou detalhes importantes sobre o Flame, tais como a utilização de mais de 80 servidores de comando e controle e domínios relacionados, registrados entre 2008 e 2012 – dentre eles uma impresisonante lista de identidades falsas desde 2008; além da descoberta que a ameaça parecer ter grande interesse em arquivos do Office, PDF e AutoCAD e já fez vitímas nas regiões do Oriente Médio, Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico. Ainda segundo o relatório, foi possível identificar que os documentos roubados são zipados utilizando código aberto e que o sistema Windows 7 de 64 bits, recomendado como uma boa solução contra infecções de malware, parece não ser afetado pelo Flame.

Considerado pela Kaspersky como a ciberarma mais perigosa do mundo, o programa malicioso Worm.Win32.Flame permite, entre outras coisas, a ativação dos microfones dos computadores e manipulação de dispositivos bluetooth a ele conectados, além do trivial roubo de dados, já comum em outros vírus de computador.

De acordo com informações do The Wall Street Journal, durante a CeBIT Austrália 2012, conferência realizada na cidade de Sydney em maio, o fundador da empresa, Eugene Kaspersky, ressaltou que o Flame enfatiza suas advertências sobre os graves perigos colocados por governos que fabricam vírus e os lançam na internet. “Armas cibernéticas são a inovação mais perigosa do século”, declarou.

Ainda segundo Kaspersky, uma variedade de nações e outras entidades estão usando armas online por serem "milhares de vezes mais baratas" do que os armamentos convencionais. O executivo afirmou que enquanto as empresas de antivírus podem pegar alguns deles, apenas um tratado internacional que proíbe os militares e as agências de espionagem a fazerem vírus vai realmente resolver o problema.

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